GD está no âmago da transição energética, diz adida econômica do Consulado Geral dos EUA em São Paulo

A geração distribuída (GD) está no âmago da transição energética e setor passa por uma revolução em direção as fontes renováveis, declarou a adida econômica do Consulado Geral dos Estados Unidos em São Paulo, Surayya Diggs, durante webinar promovido em parceria com Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). 

No evento, a diplomata destacou que a regulação é um dos desafios para impulsionar o mercado. “É prioritário o uso de tecnologias para limitar emissões e o aumento da temperatura global, ao mesmo tempo em que se cria novas oportunidades econômicas, enfatizando a geração de empregos. Todos esses temas estão relacionados a GD, que está no amago da transição energética.”

“É uma modalidade necessária para atender a demanda de energia, oferecendo confiabilidade e reduzindo emissões. O setor passa por uma revolução em direção às renováveis. Um dos grandes desafios é a regulação e os brasileiros estão focados no marco legal, que poderá ser um catalisador para a GD no Brasil”, avaliou Surayya.

No mesmo evento, o engenheiro do Berkeley National Lab, Naïm Dargouth, destacou que muitas discussões sobre a regulação desse mercado são similares no Brasil e EUA. “Ao redor do mundo, reguladores estão pensando em como desenvolver o mercado solar de maneira justa, equilibrando as condições.”

“É importante que as decisões sejam tomadas através da análise de dados. Há uma grande variedade de experiências nos EUA para se avaliar, porque cada estado tem uma regulação própria. É importante entender que as políticas refletem as prioridades dos reguladores”, assinalou o especialista.

“A regulação da GD solar pode ajudar a endereçar preocupações com o equilíbrio do mercado. Entender o tamanho do benefício econômico da fonte para a sociedade viabiliza uma tomada de decisão’, acrescentou Dargouth.

O presidente da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, disse durante a transmissão que os EUA são uma das maiores nações solares do planeta. “O país lidera o mercado e, em termos de políticas públicas e regulação, segue como importante referência para balizar o ambiente brasileiro quando se fala em GD.”