Senado aprova participação do Brasil na Aliança Solar Internacional

Organismo visa auxiliar a difusão da tecnologia fotovoltaica nos países-membros e mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos até 2030

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O plenário do Senado aprovou nesta quinta-feira (06/10) a participação do Brasil na Aliança Solar Internacional (ASI), organismo que visa auxiliar os países-membros no enfrentamento coletivo de desafios comuns para a difusão da energia solar.

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Lançada durante a Conferência do Clima em Paris (COP 21), em 2015, e posteriormente formalizada em Nova Delhi, Índia, em 15 de novembro de 2016, a ASI tem como principais objetivos reduzir o custo da energia solar e mobilizar mais de US$ 1 trilhão em investimentos para a implementação projetos fotovoltaicos até 2030.

A matéria já havia sido aprovada na Câmara dos Deputados em fevereiro, por meio do Projeto de Decreto Legislativo 271/21. A iniciativa recebeu parecer do senador Roberto Rocha (PTB-MA), na Comissão de Relações Exteriores (CRE). O texto segue para promulgação.

Ampliar protagonismo do Brasil

O CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, avalia que a adesão do Brasil à ASI é uma medida estratégica para ampliar o protagonismo brasileiro no uso e desenvolvimento da tecnologia fotovoltaica no cenário mundial.

Para o executivo, a medida insere o País de forma mais direta no debate para o desenvolvimento da fonte solar no mundo. “A adesão à ASI abre portas para que o Brasil se beneficie de programas e ações multilaterais nas áreas de financiamento, programas de incentivo, políticas públicas, regulação, modelos de negócio, tecnologia e pesquisa e desenvolvimento, entre outras."

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, a energia solar tem papel essencial na transição para um futuro com baixas emissões de e missões de efeito estufa. “A fonte solar já é a mais competitiva do Brasil e ocupa atualmente a terceira posição na matriz elétrica nacional. A adesão à ASI reflete a pujança e o papel cada vez mais relevante do mercado brasileiro de energia fotovoltaica na geopolítica internacional."

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Ricardo Casarin

Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.

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