IEA prevê crescimento de 30% do uso de energia solar no mundo em 2022
No ano passado, o Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo


A Agência Internacional de Energia (IEA) acaba de divulgar que o uso de energia solar poderá chegar a 30% em 2022 no mundo, levando em conta países com a maior capacidade instalada de geração, como a China, Alemanha, Japão e Estados Unidos. E este fator deve ocorrer porque a distribuição global de sistemas de energia solar tem crescido muito nos últimos anos.
Além desses países, a agência indica que, no ano passado, o Brasil entrou para o grupo de 20 países líderes em capacidade instalada de energia solar no mundo, com uma produção de aproximadamente seis mil megawatts. Apesar do crescimento, a fonte solar ainda representa menos de 2% da matriz energética brasileira, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A agência já divulgou que a energia solar, impulsionada por contínuas reduções de custos, se tornará a principal mola propulsora do crescimento das renováveis, estabelecendo novos recordes para implantação em cada ano, de 2022 a 2040. Segundo Fatih Birol, diretor-executivo da IEA, o setor está se tornando o novo rei dos mercados mundiais de eletricidade. “Se governos e investidores intensificarem seus esforços de energia limpa em linha com nosso cenário de desenvolvimento sustentável, o crescimento da energia solar e eólica seria ainda mais espetacular e extremamente encorajador para superar o desafio climático mundial”, ressaltou Birol.
Já de acordo com o relatório anual World Energy Outlook, as renováveis serão responsáveis por 80% do crescimento na produção global de energia elétrica na próxima década.
O estudo apontou ainda que o uso global de carvão nunca voltará aos níveis anteriores. Em 2040, a participação do carvão na demanda global de energia deve cair para menos de 20% pela primeira vez na história da energia.

Cristiane Pinheiro
Jornalista, formada pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, com quase 30 anos de experiência no segmento de Comunicação. Tem especializações em jornalismo impresso pelo Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado, do Grupo O Estado de S. Paulo, e em televisivo pela Rede Globo de Televisão, São Paulo, e pelo Senac – Centro de Comunicação e Artes. Atua na cobertura jornalística do setor elétrico há cerca de 10 anos.
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