Investimentos de Furnas em geração solar distribuída devem totalizar cerca de R$ 16 milhões
No início de maio, empresa energizou a primeira das três usinas solares da modalidade de Autoconsumo Remoto


Os investimentos da elétrica Furnas em projetos de geração solar distribuída devem totalizar cerca de R$ 16 milhões. Os aportes estão divididos em R$ 11,2 milhões nas três usinas de Anta (MG) e R$ 5 milhões em Campos (RJ) e Itumbiara (GO). A companhia avalia a viabilidade de futuros empreendimentos em geração centralizada.
No início de maio, Furnas energizou a primeira das três usinas solares de Anta, estreando no mercado de geração distribuída. Em resposta a reportagem do Portal Solar, a companhia declarou que a pandemia de coronavírus trouxe poucos empecilhos a conclusão do projeto. “Já estávamos no final, tivemos apenas alguma dificuldade na mobilização de equipes para interligação e comissionamento das usinas, pois alguns colaboradores vieram de outros estados.”
“No caso de Campos e Itumbiara, tivemos alguns atrasos na liberação e transportes dos painéis. Ainda estamos verificando potenciais impactos no fornecimento das respectivas subestações.” A expectativa é de que os projetos sejam concluídos ainda em 2020.
As três usinas de Anta totalizam 3,6 MWp de potência. Com o projeto, classificado como autoconsumo remoto de Geração Distribuída, Furnas estima reduzir em cerca de 40% os gastos anuais com energia elétrica no estado do Rio de Janeiro. O objetivo é explorar a potencialidade das áreas adjacentes e espelhos dos reservatórios das hidrelétricas da empresa com a implementação de parques solares. O projeto será ampliado para compensar toda a energia consumida pela elétrica em suas instalações.
A empresa também está realizando estudos e medições solarimétricas para projetos de geração fotovoltaica em áreas contíguas às usinas de Batalha (MG/GO), Estreito (MG/SP), Marimbondo (MG/SP) e Corumbá I (GO). A estimativa é de que as usinas solares terão uma potência instalada de 180 MWp. Segundo a companhia, são projetos em áreas remanescentes dos empreendimentos e no espelho d´água dos reservatórios, para a venda de energia, seja no ambiente regulado, seja no mercado livre.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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