Aneel e MME destacam papel da fonte solar no enfrentamento da crise hídrica

A geração solar fotovoltaica está contribuindo para o enfrentamento da crise hídrica, reconheceu o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, durante coletiva de imprensa organizada ontem (31/08) pelo Ministério de Minas e Energia (MME) para divulgar medidas referentes a bandeira tarifária e ao programa de incentivo à redução do consumo de energia.

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“Nos últimos dois meses, entraram em operação no Brasil 844 MW de geração. Boa parte disso, cerca de 527 MW, está no Nordeste e se referem a energia eólica e solar. O restante, está no Sudeste e Centro-Oeste, correspondendo a biomassa", listou Pepitone.

Ele assinalou que nos próximos dias uma nova linha de transmissão entrará em operação para aumentar a capacidade das usinas do Nordeste de escoar energia renovável para o Sudeste, região que concentra o maior consumo do País e uma das mais afetadas pela crise hídrica.

“Serão 1.300 MW de novo potencial de escoamento entre essas regiões. Em outubro, entrará outra linha com o mesmo potencial. E depois mais uma em dezembro, que vai aumentar em 500 MW”, detalhou Pepitone.

Na mesma coletiva, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, destacou o avanço do marco legal da geração distribuída (PL 5829/19) na Câmara os Deputados. “Foi aprovado por quase unanimidade, justamente para que esse setor mantenha o crescimento", disse.

“A geração solar distribuída é a que mais cresce no País. Isso mostra que o acesso está livre para o consumidor ter os benefícios dessa geração, que é muito importante para reduzir a demanda principalmente de fontes mais caras”, completou o ministro.