Inel participa de retomada do Conselho de Desenvolvimento Industrial
Colegiado voltou a se reunir após sete anos, visando propor uma nova política para a indústria do Brasil


O Instituto Nacional de Energia Limpa (Inel) participou da 17ª Reunião do Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial (CNDI). Realizado na quinta-feira (06/07), o encontro no Palácio do Planalto contou com a participação do Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, além de ministros e representantes de associações de classe do setor industrial.
O secretário de Indústria e Comércio do Inel, Wladimir Janousek, representou o instituto. “O Inel terá participação ativa nas missões essenciais para aprimoramento da política industrial que encontrem transversalidade e suporte pelas fontes de geração de energia renováveis”, declarou Janousek.
O encontro marcou a retomada dos trabalhos do colegiado após 7 anos de inatividade, desde sua última reunião em 2015, com a missão de construir uma nova política para o setor, de caráter inovador, sustentável e inclusivo socialmente.
No encontro, foram aprovadas as missões críticas que deverão orientar os trabalhos nos próximos anos, com desafios de identificar os gargalos de adensamento de cadeias e de descarbonização e de propor estratégias e ações para impulsionar a atividade industrial nessas áreas.
Foram ainda anunciados investimentos da ordem de R$ 106,16 bilhões para o setor industrial como forma de estímulo ao desenvolvimento em áreas consideradas estratégicas para o país. Os recursos serão provenientes do BNDES, Finep e Embrapii, sendo a maior parte em linhas de crédito ou financiamento e em fundos de apoio à inovação. Os recursos do BNDES (R$ 65,1 bilhões) serão destinados prioritariamente para financiar projetos de inovação e digitalização.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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