Absolar recomenda políticas em favor da energia solar a candidatos à presidência

Entidade defende que medidas de incentivo à geração fotovoltaica sejam incluídas nos programas de governo dos concorrentes ao pleito

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Roberto Stuckert Filho/PR

A Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) tem recomendado a inclusão da fonte solar fotovoltaica como ferramenta estratégica nos programas de governo dos candidatos à presidência da República.

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A entidade defende a ampliação de políticas públicas pelo próximo Governo Federal para promover o desenvolvimento da tecnologia no Brasil, além do fomento da cadeia produtiva nacional e da evolução do mercado de armazenamento por baterias.

Entre as principais sugestões, está a incorporação pelos candidatos de uma meta de 5 milhões de instalações de geração solar distribuída até o final de 2026, o que corresponde a aproximadamente 25 GW de capacidade instalada.

Com este compromisso, o setor contribuiria com a atração de R$ 124 bilhões em novos investimentos privados, proporcionando a geração de 750 mil de novos empregos qualificados e uma arrecadação aos cofres públicos da ordem de R$ 37,6 bilhões em tributos.

Geração centralizada e indústria

Para as usinas solares de grande porte, a proposta da entidade é desenvolver medidas de transição energética que alcancem a neutralidade de emissões de carbono até 2050, com maior contratação de projetos renováveis, ampliação de investimentos em infraestrutura de transmissão e a promoção de licitações para contratação de energia elétrica, de potência e de reserva de capacidade, com ampla participação das fontes renováveis e de sistemas de armazenamento energético.

No caso da cadeia produtiva nacional, a proposta da Absolar é criar uma política industrial competitiva e sustentável para o setor solar, promovendo isonomia tributária entre os produtos nacionais e importados, via desoneração de insumos produtivos, a fim de agregar competitividade à fabricação local de equipamentos e componentes, entre outras medidas.

A entidade também propõe a ampliação do acesso ao crédito a toda a cadeia de valor do setor solar e o enquadramento legal para o armazenamento de energia, com o intuito de trazer segurança jurídica e regulatória, bem como viabilizar novos investimentos na área.       

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Ricardo Casarin

Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.

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