Reservatórios do Sudeste podem chegar ao fim de setembro em 15,4%

Os reservatórios do subsistema elétrico Sudeste/Centro-Oeste devem terminar o mês de setembro com 15,4%, aponta o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A região é responsável por 70% da capacidade de armazenamento hidrelétrico do País. 

O dado foi divulgado no boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da última sexta-feira (27/8). O relatório traz ainda as informações sobre os reservatórios nas demais três regiões elétricas. Para Norte, Sul e Nordeste, as previsões de armazenamento ao final no mês são, respectivamente, 62,7%, 24,5% e 39,4%.

As afluências para o próximo mês continuam abaixo da média em todos os subsistemas. Segundo o ONS, as previsões apontam para chuvas entorno de 73% (Norte), 59% (Sul), 57% (Sudeste/Centro-Oeste) e 46% (Nordeste) da média história.

Leia mais: Bolsonaro diz que hidrelétricas estão no limite e podem deixar de funcionar

 Segundo os dados do boletim do PMO, referente à semana de 27 de agosto a 3 de setembro, a previsão de carga está em 69.920 MW médios em setembro, crescimento de 0,9% em relação a igual mês de 2020. 

Dos quatro subsistemas, o Nordeste se destaca e deve ter expansão de 3,9% com 11.438 MW médios, seguido pelo Norte com 2,6% e 6.161 MW médios, e, na sequência, o Sul com 1,8% e 11.687 MW médios. O Sudeste/Centro-Oeste, ao contrário das demais regiões, apresenta carga negativa de 0,4% e 40.634 MW médios.

Leia mais: População brasileira será incentivada a reduzir o consumo de energia elétrica

Para a primeira semana de setembro, o Custo Marginal de Operação (CMO) passa a ser R$ 1.027,43/MWh nas regiões Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Norte, uma queda de cerca de 59% em comparação aos R$2.449,89/MWh registrados na última semana de agosto.

Também em declínio, o subsistema Nordeste aponta para uma desaceleração de 58,47% no CMO em comparação aos R$ 2.405,76/MWh, chegando a R$ 996,06/MWh.

"A desaceleração do indicador, em relação aos valores do período anterior, foi ocasionada, pela atualização da previsão de vazões, além da maior disponibilidade das usinas", explica o ONS.

Acompanhe notícias de energia solar.