Plano Safra amplia crédito para financiamento de energia renovável

A nova edição do Plano Safra (2021-2022), apresentada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), trouxe avanços para a sustentabilidade no meio rural, ampliando recursos e dando mais uma opção de financiamento para produtores rurais investirem em geração de energia renovável, avaliou a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar).

O fortalecimento do Programa ABC, que aumentou a possibilidade de financiamento da energia solar pelo agronegócio, foi destacado pela associação. Agora os produtores rurais contam com quatro linhas de crédito para financiamento da energia fotovoltaica, o Pronaf, Inovagro, Prodecoop e Programa ABC, que disponibilizam R$ 26,9 bilhões para investimentos em projetos no meio rural, um aumento de 56% em relação a edição anterior.

Na avaliação do CEO da Absolar, Rodrigo Sauaia, há linha de crédito para geração própria disponíveis para produtores de todos os portes, em todo Brasil. “A energia solar será cada vez mais estratégica ao agronegócio, pois traz inúmeros benefícios aos produtores rurais. A Absolar trabalhou junto ao MAPA para ampliar o crédito para energia solar no campo e o novo Plano Safra avançou nesta direção: são mais opções de financiamento e mais recursos para facilitar o acesso à tecnologia. Por isso, a Absolar aplaude o MAPA pelo trabalho e importantes aprimoramentos”, declarou.

Segundo a associação, os investimentos em energia solar nas propriedades rurais ultrapassam R$ 3,7 bilhões no País. São mais de 37 mil sistemas instalados nas propriedades rurais, o que representa 13,1% da potência instalada na geração própria de energia solar.

Para o presidente do Conselho de Administração da Absolar, Ronaldo Koloszuk, o uso da energia solar traz vários ganhos de competitividade aos produtores rurais. 

“A tecnologia fotovoltaica reduz os custos com eletricidade, aumenta a segurança elétrica, protege o consumidor contra os aumentos das tarifas de eletricidade, aumenta a oferta de energia elétrica na propriedade rural, torna a produção no campo mais limpa e sustentável e agrega valor à marca do produtor rural. Tudo isso se reflete na oferta de um alimento mais barato na mesa dos brasileiros”, disse.