Geração solar cresce 64% no Brasil na primeira quinzena de setembro

A produção de energia elétrica das usinas fotovoltaicas conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) cresceu 64% na primeira quinzena de setembro, para 1.851 megawatts médios (MWmed), ante 1.129 MWmed no mesmo período de 2021, mostra boletim da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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Também apresentaram crescimento as fontes hidráulica e eólica, com avanços de 27,7% e 16,8% no mesmo período, respectivamente. Já a geração térmica teve queda de 56,9%. Conforme a CCEE, a geração de todas as fontes somou 68.477 MWmed na quinzena, representando um pequeno incremento de 0,4% em relação ao igual período do ano passado.

O boletim destacou que as chuvas superiores no período corrente ante ao ano passado na maior parte do País implicam numa geração solar fotovoltaica menor que o seu potencial para a época, dado que a nebulosidade associada aos episódios de chuvas reduz a radiação incidente nas placas solares.

A CCEE assinalou que a geração eólica no Nordeste também foi afetada negativamente pelo avanço de frentes frias, dado que um dos efeitos adjacentes a esse cenário no Sul e Sudeste é o enfraquecimento do sistema de alta pressão no Oceano Atlântico Sul que favorece a geração eólica no Nordeste.

Nesse caso, o cenário meteorológico verificado no início de setembro de 2022 foi desfavorável para a geração eólica do Nordeste, região com maior capacidade instalada dessa fonte.

Embora com um volume maior de chuvas e temperaturas menores, a entrada em operação de usinas eólicas e solares nos últimos dozes meses faz com que as gerações destas fontes continuem crescendo.