CMSE: armazenamento do SIN em janeiro teve os melhores resultados dos últimos 11 anos

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) avaliou na 274ª reunião, realizada na última quarta-feira (08/02), o cenário para o Sistema Elétrico Brasileiro. De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o mês de janeiro encerrou com as melhores condições de armazenamento do Sistema Interligado Nacional (SIN) dos últimos 11 anos, chegando a 73,1% da Energia Armazenada Máxima. 

Para o mês de fevereiro, o SIN estima que os níveis finalizem entre 80,5% e 80,7% da EARmáx. Já os estudos prospectivos apresentados pelo Ministério dizem que devem variar entre 77,8% e 78,4%.  

Os subsistemas das usinas atingiram os patamares de 69,8% no Sudeste/Centro-Oeste, 86,9% no Sul, 75,7% no Nordeste e 89,3% no Norte, o que contribuirá para o cumprimento dos objetivos de segurança do atendimento e modicidade tarifária nos próximos meses.

Para junho de 2023, o ONS registrou a indicação de pleno atendimento - tanto em relação à energia quanto de potência em todo o período - com perspectiva de atingimento dos maiores níveis de armazenamento dos últimos anos para o final do período tipicamente úmido, em abril. 

Além disso, o ministério destacou que em janeiro os maiores totais de precipitação ocorreram nas bacias dos rios Grande, Paranaíba, alto São Francisco e no trecho incremental à UHE Itaipu.  

Em relação à Energia Natural Afluente (ENA), foram verificados valores acima da média histórica em todos os subsistemas, com exceção do subsistema Sul. Considerando a ENA agregada do SIN, foi apontado o valor de 117% da Média de Longo Termo (MLT). 

Para dezembro, e conforme estudos prospectivos apresentados na reunião, há a expectativa de valores de ENA para o SIN entre 89% e 101% da MLT, a depender do cenário considerado. 

Também durante o encontro foi discutido sobre o cenário hidrológico positivo, que diante da elevação de recursos energéticos, o Brasil viabilizou, pela primeira vez, a exportação comercial de energia elétrica para a Argentina e Uruguai a partir de excedentes hidrelétricos. 

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