Leilão A-4 contrata energia de 18 usinas renováveis
Juntas adicionarão 437,3 MW de capacidade instalada e movimentarão R$ 1,85 bilhão em novos investimentos até 2025



O leilão A-4 contratou energia de 18 usinas provenientes das fontes eólicas, solares, hídricas e biomassa, que juntas adicionarão 437,3 MW de capacidade instalada e movimentarão R$ 1,85 bilhão em novos investimentos até 2025.
O preço médio de venda de R$ 174,62/MWh representou deságio de 28,82% em relação ao preço de referência. Os futuros empreendimentos estão localizados nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Bahia e Rio Grande do Norte.
O certame realizado no início da tarde desta quinta-feira (8/07) contratou três hidrelétricas (77 MW de potência instalada), dez usinas eólicas (167,8 MW), duas fazendas fotovoltaicas (113,8 MW) e três térmicas movidas a bagaço de cana de açúcar (92,5 MW).
O preço médio de venda das hídricas ficou entorno de R$ 208,00/MWh, das eólicas em R$ 151,00/MWh, das solares em R$ 138/MWh, das térmicas em R$ 196,00/MWh.
Participaram como compradoras as distribuidoras de energia elétrica Celpa (Equatorial Energia Paraná) e Light (Rio de Janeiro). Foi negociado um total de 16.523.671,200/MWh, movimentando R$ 2,88 bilhões. A contratação ficou em 202,9 MW médios, pelo período de 20 anos, exceto para hídricas cujo prazo é de 30 anos. A entrega da energia se inicia em janeiro de 2025.
Leilão A-3
Mais cedo, o leilão de energia nova A-3/2021 viabilizou R$ 2,2 bilhões em investimentos em geração renovável. Todas as fontes participantes foram contratadas, com a eólica liderando em número de projetos, com 23 usinas, seguida pela solar fotovoltaica (5), PCHs (3) e biomassa (2).
Leia mais: Leilão A-3 viabiliza R$ 2,2 bilhões em investimentos em energia renovável
Os empreendimentos adicionarão 547 MW de potência instalada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), ao preço médio de R$165,11/MWh, o que representou um deságio médio de 30,83% em relação ao preço de referência. A entrega da energia se inicia em janeiro de 2024. Os contratos são de 20 anos, exceto para as hídricas, cujo prazo é de 30 anos.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.

Wagner Freire
Jornalista com Bacharel em Comunicação Social pela FMU e pós-graduado em Finanças. Especialista com mais de 10 anos de experiência na cobertura do mercado de energia elétrica, tendo trabalhado no Estadão, CanalEnergia, Jornal da Energia, Revista GTD e DCI.
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