Independência financeira é a principal razão para empreender para 40% das brasileiras
Pesquisa da Serasa Experien mostra o cenário de empreendedorismo feminino no Brasil


Ter independência financeira é o principal fator de encorajamento para 40% das brasileiras que querem empreender, aponta uma pesquisa inédita da Serasa Experian. Conforme o estudo, o segundo motivo para as mulheres entrevistadas (29%) é a flexibilidade de tempo.
A Pesquisa PME-Empreendedoras foi realizada entre os meses de janeiro e fevereiro de 2022. Foram entrevistadas 446 empreendedoras brasileiras incluindo sócias ou donas de micro, pequenas e médias empresas, empreendedoras individuais ou autônomas, trabalhadoras informais e profissionais liberais que trabalham por conta própria.
Não há um perfil único entre as entrevistadas, que possuem diferentes idades, classes sociais, localizações e segmentos empresariais. Quando perguntadas se já conquistaram a independência financeira, 55% delas responderam que sim.
O estudo revelou ainda que 57% das empreendedoras brasileiras têm a renda totalmente proveniente do próprio negócio. O porte desses empreendimentos são: 57,3% MEIs ou microempresas e 53,8% pequeno e médio.
O levantamento também identificou os desafios encontrados pelas mulheres na sua trajetória empreendedora. Para a maior parte delas, 41%, o preconceito de fornecedores, parceiros e clientes, bem como a dupla jornada de trabalho ganharam destaque como os principais problemas enfrentados. Outra constatação foi que 37% alegaram a sensação de ter menos oportunidades que os homens no mercado de trabalho.
Digitalização
A digitalização, impulsionada pela pandemia, abriu novos caminhos para o empreendedorismo feminino no país, ajudando 78% das entrevistadas na decisão de abrir o próprio negócio. Para 61%, a facilidade encontrada para divulgar sua empresa nos canais digitais também foi decisiva.
O impacto positivo da digitalização também foi identificado nas novas formas de entrega dos produtos (51%), novos meios de pagamento (43%) e inclusões de e-commerce ou marketplace (31%).

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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