Engie e BC Energia fecham parceria para construção de sete usinas fotovoltaicas no Brasil

A Engie firmou uma parceria com a empresa de energia renovável BC Energia para a construção de sete usinas solares fotovoltaicas de geração distribuida em Goiás, Minas Gerais e no Distrito Federal. Juntas, as plantas irão adicionar 21 Gwh/ano a capacidade instalada da BC Energia, que irá totalizar 35.5 Gwh em 2021.

“Nossa parceria com a BC Energia está em linha com o propósito da Engie em contribuir para a promoção da sustentabilidade, descentralização e descarbonização na geração e em soluções de energia como um todo. Nossa estratégia é liderar a atual transição energética. A geração solar distribuída é uma alternativa renovável com custos competitivos para vários segmentos”, declarou o CEO da Engie Soluções, Leonardo Serpa.

Das sete unidades, três serão construídas no estado de Goiás, atualmente o quinto colocado em geração distribuída de acordo com o ranking da Associação Brasileira de Geração Solar Fotovoltaica (ABSOLAR). Representando um aumento de capacidade de mais de 4.6 Mwp, a BC Energia irá responder por aproximam ente 6% da potência do estado no segmento quando os projetos forem concluídos. 

“Em nosso compromisso com a sustentabilidade e com o setor de energia elétrica, temos as mesmas propostas que a Engie. Nossa produção é cem por cento renovável, em um mix equilibrado entre geração hídrica e fotovoltaica. Assim que essas setes usinas entrarem em operação, a energia solar irá representar 70% de nossa geração”, apontou o CEO da BC Energia, Alessandro Cunha.

A Engie e a BC Energia já atuaram conjuntamente em um projeto em 2018, com a construção dae uma usina solar-hídrica no município de Caiapônia (GO). A instalação no complexo Rio Bonito, de propriedade da BC Energia, consistia em duas Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) com potência total instalada de 1.900 kVA. Ao introduzir a geração solar, a planta se tornou capaz de manter a regularidade de produção ao longo do ano, mesmo durante os períodos de seca.

Essa operação é o maior sistema híbrido de Goiás e um dos maiores do Brasil em termos de volume de energia injetado na rede por meio do modelo de compensação, em que o excedente de energia não consumido no momento da geração é transformado em créditos junto à concessionária de energia para consumo futuro.