Win Energias Renováveis reforça projeção de crescimento em 2021
Distribuidora de equipamentos fotovoltaicos tem estoque garantidos até junho de 2022


A Win Energias Renováveis mantém projeção de crescimento acelerado para o último trimestre do ano e para 2022, apesar das preocupações quanto a ofertas de equipamentos fotovoltaicos em razão de problemas de produção de módulos na China.
Em entrevista ao Portal Solar, a diretora comercial da Win Energias Renováveis, Camila Nascimento, afirmou que a empresa já tem material garantido até junho de 2022.
“Nós já tínhamos feito uma programação para abastecer nossos clientes e temos tentado trabalhar com previsibilidade, fazendo um plano de ação com eles, de maneira a atender o máximo de pedidos possíveis”, garantiu a executiva.
A empresa registrou um aumento de 116% na comercialização de kits fotovoltaicos de geração distribuída (GD) entre janeiro e agosto deste ano. No primeiro semestre, o faturamento da Win superou em 347% o volume de vendas registrado no mesmo período de 2020.
Nascimento afirmou que a companhia mantém expectativa de sustentar esse crescimento. “A Win continua com uma projeção ousada, apesar do cenário. Já tínhamos comprado produto e temos material para atender o crescimento esperado. Talvez, pela demanda, fosse possível crescer muito mais”, explicou diretora da Win.
Oferta de equipamentos
Nascimento explicou que o mercado se tornou mais instável do que o normal no último trimestre do ano e deve permanecer assim pelos próximos seis meses. “A China está passando por uma crise energética complicada e as fábricas tiveram que reduzir a capacidade produtiva. Com isso, houve aumentos de preços sucessivos, além de ter atrapalhado a disponibilidade de produtos”, disse.
Soma-se a isso a dificuldade habitual da China em exportar produtos no final do ano, em razão da alta demanda global e escassez de navios de frete internacional. Nascimento acredita que esse cenário traz risco de atraso aos projetos fotovoltaicos desenvolvidos no Brasil.
“A China, como sempre, nos seis últimos meses do ano tem problemas de exportar. Não há navios suficientes para fazer o transporte. E como a viagem para o Brasil demora muito, talvez não seja uma preferência na exportação”, detalhou a diretora da Win.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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