Projetos solares são destaque no balanço financeiro de empresas de energia

Nesta primeira semana de maio, algumas das principais empresas de energia do Brasil divulgaram os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2022. Além das informações econômicas, as companhias compartilharam detalhes sobre investimentos e projetos no setor solar.

Veja quais foram os destaques:

EDP

A EDP registrou lucro líquido de R$ 522,8 milhões no primeiro trimestre de 2022, um aumento de 5,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A empresa destacou o anúncio do projeto fotovoltaico Novo Oriente, em parceria com a EDP Renováveis, como mais um avança na meta de atingir 1 GW de capacidade instalada até 2025.

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Localizado no município de Ilha Solteira (SP), o novo empreendimento terá capacidade instalada de 254 MW, com previsão de início de operação em 2024.

AES

A AES Brasil reportou lucro líquido ajustado de R$ 70,9 milhões no primeiro trimestre, um avanço de 2,5% em relação ao mesmo período de 2021. A companhia possui atualmente 295,1 MW de capacidade instalada solar em operação, além de um pipeline de 378,0 MW de capacidade instalada pronta para contratação, referente ao projeto Solar Arinos, que ainda será desenvolvido.

Após a finalização dos projetos em desenvolvimento e pertencentes ao pipeline eólico e solar, o portfólio da empresa contará com até 6,0 GW de capacidade instalada.

Engie

A Engie Brasil Energia registrou incremento de 21,9% no lucro líquido em relação ao primeiro trimestre de 2021, alcançando R$ 645 milhões. No período, a companhia adquiriu área no estado da Bahia, em região com potencial de geração de energia solar, onde serão desenvolvidos três projetos que irão compor o Conjunto Fotovoltaico Alvorada, com capacidade instalada total estimada em 90 MW.

Conforme a empresa, os projetos estão em fase de desenvolvimento e aptos a participar de oportunidades nos mercados livre e regulado.

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A Engie também mencionou que, em 21 de fevereiro de 2022, foi concluída a operação de venda da participação societária na subsidiária Engie Geração Solar Distribuída (EGSD). O resultado com a alienação do ativo, líquido dos custos de venda (R$ 94 milhões), e reversão do impairment (R$ 118 milhões), foi positivo em R$ 24 milhões.