Órigo capta pela primeira vez R$ 50 milhões em debêntures para investir em fazendas solares
Oferta foi coordenada pelo Itaú BBA e realizada em série única, com prazo de vencimento de sete anos e retorno de CDI acrescido de 4,5%


A Órigo Energia realizou sua primeira captação de recursos por meio de emissão de debêntures, no valor de R$ 50 milhões. O aporte será usado para financiar a construção de três novas fazendas solares em Minas Gerais, além de refinanciar uma que já está construída. A oferta foi coordenada pelo Itaú BBA e realizada em série única, com prazo de vencimento de sete anos e retorno de CDI acrescido de 4,5%.
O diretor financeiro da Órigo, Rogerio Marchini, destacou que a decisão foi tomada após muita discussão interna e com o banco coordenador nas últimas semanas. “A Órigo foi ‘arrojada’ em seguir com a operação, que é um marco para a empresa e demonstra que não deve enfrentar dificuldades para gerar caixa e honrar dívidas nesse momento”, afirma.
A empresa tem entre seus acionistas a japonesa Mitsui e o TPG Alternative & Renewable Technologies. Num primeiro momento, a ideia era começar com uma emissão menor para, posteriormente, voltar a acessar o mercado com os investidores já mais familiarizados com a empresa.
Há dez anos no mercado, a Órigo Energia foi uma das primeiras empresas a investir em geração distribuída solar no país. Atuando principalmente nas fazendas solares, a companhia constrói esses empreendimentos e oferece o aluguel de “lotes” de placas fotovoltaicas para consumidores de pequeno e médio porte.
Hoje, a empresa conta com nove fazendas solares em Minas Gerais, sendo que cinco delas já estão conectadas com a rede de distribuição local, somando cerca de 3 mil pequenas e médias empresas atendidas. A Órigo também diversificou sua atuação, em recente parceria com a ENG, que opera usinas de biogás em Pernambuco.
Em relação à crise do covid-19, Marchini afirma que, por enquanto, não houve grandes impactos sobre os clientes, uma vez que sua carteira de clientes é bastante diversificada, como farmácias e supermercados, por exemplo, que fornecem bens de necessidade básica. “Já em relação à parte operacional, as fazendas solares já são controladas de forma remota, o que minimizou impactos no dia a dia da empresa”.
Embora haja um cenário de grande incerteza, a Órigo mantém seu plano de investimentos para 2020, com uma previsão de aportes na casa dos R$ 200 milhões, voltados às fazendas solares em Minas Gerais.

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