Neonergia: Fonte solar está ajudando a desenvolver regiões carentes do Brasil
CEO da companhia, Mario Ruiz-Tagle, aponta que tecnologia é uma tendência mundial tanto na geração centralizada quanto na distribuída


Investimentos na geração solar centralizada estão ajudando a desenvolver economicamente regiões carentes do Brasil, afirmou o CEO da Neonergia, Mario Ruiz-Tagle. Em artigo publicado no site da companhia, o executivo ainda destacou a importância da geração distribuída no sentido de trazer independência e economia aos consumidores.
“Os investimentos em geração fotovoltaica centralizada estão levando importantes recursos financeiros e emprego em regiões muito carentes, que ajudam a melhorar as infraestruturas de transporte como estradas e pontes, além de incluir importantes programas de responsabilidade social corporativa e compensação ambiental”, disse Ruiz-Tagle.
Ele apontou que esses avanços trazem benefícios diretos para as comunidades locais, como o aluguel das terras, a arrecadação de impostos em prefeituras locais e a utilização da mão de obra local nos projetos.
O executivo detalhou que a primeira usina solar centralizada da Neonergia, o Parque Solar Neonergia Luzia, entrará em operação no segundo semestre. O empreendimento, localizado na Paraíba, terá mais de 233 mil painéis, com 149,3 MWp em potência instalada.
Futuro do setor elétrico
Ruiz-Tagle acredita que o uso da fonte solar, incluindo a geração distribuída, é uma tendência mundial e muito ligada à mudança da utility do futuro. “Precisamos pensar que, a cada mudança no perfil de distribuição dentro de nossas áreas de concessão, o nosso mundo de operador da rede de distribuição também muda e se faz mais necessário e relevante na integração de estas tecnologias com a geração centralizada.”
O executivo tem a visão de que a espinha dorsal do setor elétrico é a distribuição e não é possível avançar sem uma rede adequada, robusta e digitalizada neste elo da cadeia. “A distribuidora é a grande bateria do sistema e a geração distribuída vem para complementar e compartilhar este grau da segurança do sistema elétrico. Não há competição e sim união entre os diversos segmentos do mercado.”

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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