Inversor string ou microinversor. Qual é a melhor opção para o projeto solar?

Segundo especialista, cada um tem a sua aplicação apesar do funcionamento similar

INVERSOR STRING OU MICROINVERSOR. QUAL É A MELHOR OPÇÃO PARA O PROJETO SOLAR?
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Há dois tipos comuns de inversores no mercado solar fotovoltaico: o string e microinversor. Os dois aparelhos são recomendados para uso residencial, comercial e industrial. Embora eles tenham a mesma função dentro de um projeto de produção de energia solar, cada tecnologia tem a sua particularidade. 

O microinversor como principal característica ser menor do que o inversor string e pode ser instalado atrás do painel solar sem a necessidade de realizar obras de infraestrutura, como abrigos separados para os equipamentos.

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Já os inversores string, que também são utilizados para converter a corrente contínua (CC) do painel solar em corrente alternada (CA), tem a diferença de serem maiores e suportarem maiores potências em apenas um equipamento.

De acordo com o sócio fundador da NeoSolarRaphael Pintão, o inversor string é um modelo mais conhecido, porém não é adequado para qualquer tipo de instalação. Em projetos com essa tecnologia, qualquer problema com um dos painéis pode afetar toda o sistema, reduzindo a geração de energia. 

“Se você tiver problemas de sombreamento por conta de árvores ou outros objetos como chaminés, os microinversores seriam os melhores”, explica. 

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Uma vantagem no uso do microinversor está no momento de fazer a expansão do projeto. Basta adquirir placas fotovoltaicas e ir adicionando ao sistema.

Já no caso do inversor string, é necessário trocar o equipamento por uma potência maior, além de analisar a expansão com antecedência para pontualmente dimensionar o arranjo do projeto fotovoltaico.

No quesito segurança, o microinversor é capaz de interromper a corrente elétrica em caso de incidentes, diminuindo o risco de choques elétricos ou incêndios. O inversor string, por operar em alta tensão, pode continuar transmitindo corrente elétrica.

Quanto ao tempo de vida útil, o inversor string tende a operar entre 10 a 15 anos, enquanto o microinversor pode chegar a 30 anos. 

É importante destacar que essas características variam de fabricante e, portanto, é recomendável a análise de um especialista para saber qual é a melhor opção para cada projeto. 

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Adonis Teixeira

Jornalista formado pela Universidade Veiga de Almeida, no Rio de Janeiro, com experiência de mais de 12 anos em comunicação. Acompanha o setor elétrico brasileiro há 5 anos, atuando no monitoramento de dados e informações do setor.

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