GreenYellow compra 90% de cinco usinas de GD da FazSol
Ativos, localizados em Brasília (DF), somam 4,4MWp de capacidade instalada e produzem 7,3GWh por ano


A GreenYellow firmou a compra de 90% de cinco usinas solares de geração distribuída (GD) da FazSol, empresa fundada pela Shizen Energy. Os ativos somam 4,4MWp de capacidade instalada. O valor do negócio não foi divulgado.
Conforme o acordo, que contou com a assessoria financeira da CELA Clean Energy Latin America e da Exata Energia, a FazSol segue responsável pela gestão da compensação dos créditos dos clientes.
As usinas estão localizadas na região de Brasília (DF) e produzem anualmente 7,3GWh por meio dos 11 mil painéis instalados. Essas plantas estão em operação desde 2020 e já abastecem com energia solar clientes dos segmentos de aeroportos, condomínios corporativos e redes varejistas.
"Este é o primeiro negócio de M&A da empresa no Brasil. Fomos muito cuidadosos em buscar um parceiro com sinergia de valores antes de tomar essa decisão, e a GreenYellow oferece ao mercado soluções de energia somente por meio de fontes renováveis", afirmou o country manager da Shizen Energy no Brasil, Bruno Suzart.
A FazSol, braço de atuação do grupo no Brasil, segue atuando no desenvolvimento de parques de geração distribuída e centralizada.
A GreenYellow destacou que já vinha se preparando para apostar nesse tipo de movimentação no Brasil. Para isso, a companhia montou na operação local uma equipe responsável por fazer as análises de potenciais negócios.
"Esta aquisição é desdobramento do nosso plano de crescimento exponencial para os próximos anos, que inclui não apenas a aquisição de ativos de geração distribuída, mas também, daqui para frente, no mercado de geração centralizada", disse o CFO da GreenYellow no Brasil, Fernando Slade.
Para oferecer suporte a sua estratégia de crescimento, a multinacional francesa tem expectativa de novas aquisições nos próximos três anos.
"Temos uma meta arrojada de crescimento e, além do uso de novo capital para as aquisições, também estamos reciclando o capital dos projetos operacionais, via emissão de títulos verdes, por exemplo, o que permite liberar toda capacidade financeira do grupo para o crescimento de forma mais rápida", assinalou o presidente da GreenYellow no Brasil, Roberto Zerkowski.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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