Descarbonização é oportunidade estratégica, avalia Petrobras
Companhia destinará de 6% a 15% dos investimentos totais para projetos sustentáveis de baixo carbono no período de 2024 a 2028


A Petrobras destinará de 6% a 15% dos investimentos totais para projetos sustentáveis de baixo carbono em seu próximo plano estratégico, vigente de 2024 a 2028. Conforme a gerente de mudanças climáticas da estatal, Raquel Coutinho, a transição energética é uma oportunidade estratégica para a companhia.
A fala foi feita durante o Fórum Net Zero, evento promovido pela Honeywell e a Amcham (Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos), em São Paulo, no final de julho. “É uma forma de manter a relevância da empresa frente as mudanças, cada vez mais exigidas não só pelo público, mas também pelos stakeholders das empresas. A sociedade quer ter acesso a energia em baixo custo”, disse a executiva.
Ela destacou que esse posicionamento é o que irá garantir a sustentabilidade da empresa. “É um desafio enorme conseguir balancear o seu portfólio com opções que sejam acessíveis nos ambientes em que atuamos. As principais frentes de investimentos planejados pela Petrobras têm como foco o desenvolvimento de biocombustíveis”, pontuou.
Energia renovável
Em junho, a Petrobras adquiriu a certificação internacional I-REC (Renewable Energy Certificate) que garante que 100% da energia elétrica utilizada em suas operações industriais e administrativas no Brasil são geradas por fontes renováveis, como a energia solar, hidrelétrica ou eólica.
Leia mais: Certificação de renováveis deve impulsionar demanda por projetos de energia limpa
“A aquisição dos certificados está alinhada à nossa ambição de atingir a neutralidade das emissões operacionais até 2050 e reforça o nosso compromisso com a descarbonização de nossas operações, contribuindo para uma transição energética segura”, afirmou em relatório o Diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim.

Vanessa Loiola
Jornalista formada pela PUC-SP com experiência em mídia digital. Já cobriu as editorias de economia, finanças, bolsa de valores, política e entretenimento.
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