CPFL Energia investe R$ 6,5 mi para melhorar a gestão de energia da UFSM

A RGE, distribuidora do grupo CPFL Energia no Rio Grande do Sul, e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) anunciaram a finalização de três dos cinco projetos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). Ao todo, foram investidos R$ 6,5 milhões em inovações que podem garantir uma melhor gestão da energia na universidade.

Um dos investimentos foi no conceito de “Campus Inteligente", que faz o monitoramento em tempo real do consumo de energia, além de controlar a iluminação para melhor uso da usina de geração solar fotovoltaica instalada no campus em 2018. Projeto pode render uma economia de R$ 150 mil por ano ao campus.

Outro projeto finalizado foi de uma plataforma de inteligência computacional para a operação de redes elétricas em tempo real, com enfoque em regiões rurais. A tecnologia permite detectar e restaurar episódios de interrupção de energia com mais rapidez, reduzir os índices de perdas de energia, melhorar a qualidade do fornecimento ao consumidor e garantir uma operação mais eficiente.

O projeto contribuiu para a montagem de um laboratório vivo de testes das soluções desenvolvidas, no Campus da UFSM, agregando medidores inteligentes de energia, religadores, bancos capacitores e até mesmo controle de sistema de iluminação pública, sendo toda esta infraestrutura coberta por uma rede de comunicação de longo alcance e baixo consumo de energia, chamada LoRaWan. Isso resultou na publicação de mais de 30 artigos científicos da universidade em eventos nacionais e internacionais e dois registros de softwares no INPI.

O terceiro concluído foi “Planejamento Dinâmico de Operações”, que visa otimizar os despachos das equipes de campo da distribuidora. Isso permite um melhor planejamento dos serviços a serem realizados, dando mais agilidade ao trabalho, considerando criticidade, tempo de deslocamento e atividade e quantidade de clientes afetados.

Os investimentos em P&D e Eficiência Energética fazem parte do plano de sustentabilidade da CPFL Energia, que prevê a aplicação de R$ 1,8 bilhão até 2024.