EDP Brasil aposta em energia solar para atender clientes residenciais e empresas
Grupo português lança nova marca para expandir negócios nas áreas de geração fotovoltaica e eficiência energética


A geração solar distribuída é atualmente uma das grandes apostas do grupo português EDP no Brasil. A companhia acaba de anunciar a criação de uma nova marca no País para expandir os negócios nas áreas de geração fotovoltaica e eficiência energética.
Chamada EDP Smart, a nova divisão de negócios da EDP Brasil vai reunir uma série de soluções energéticas para atender clientes residenciais e empresas no território nacional.
A aposta da companhia no País é parte do plano estratégico de oferecer novos serviços e inovações para atender as mudanças no médio e longo prazos do setor elétrico brasileiro, sobretudo com a maior liberalização e digitalização já em curso no Brasil.
Em declarações à Reuters, o vice-presidente de Estratégia e Novos Negócios da EDP Brasil, Carlos Andrade, disse que “a companhia não deixará de ter usinas, negócios de transmissão, distribuição”, mas que “existe um movimento muito forte em direção aos serviços, e a EDP já está muito avançada com isso na Europa.”
Segundo a reportagem da Reuters, as atividades reunidas na EDP Smart somaram uma geração de caixa (Ebitda) de R$ 180 milhões no ano passado, que representam aproximadamente 6% do total da EDP Brasil. “Trata-se de uma fatia que poderá praticamente dobrar nos próximos anos. Temos algumas ambições quanto à participação desse negócio no grupo. Estamos falando em de 10% a 12% do Ebitda em 2023”, apontou o executivo na matéria.
Embora a EDP Brasil já atenda grandes consumidores comerciais e industriais na geração solar distribuída, a nova marca deve focar também em negócios e serviços para residências e empresas de pequeno e médio porte.
A empresa pretende oferecer dois modelos de soluções em geração distribuída. Um deles é a instalação de painéis solares em telhados, coberturas ou terrenos de empresas para aos clientes de maneira direta. O outro refere-se à construção de usinas de geração fotovoltaica de maior porte, para comercializar eletricidade de forma mais pulverizada e atender um volume maior de consumidores.

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