Brasil é 4º país do mundo com mais empregos em energia solar
Fonte fotovoltaica segue como a renovável com mais postos de trabalho no mundo e com a maior participação de mão de obra feminina


O Brasil foi o quarto país com mais empregos no setor de energia solar em 2022, mostra estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena). Ao final do ano passado, o país contava com 214 mil trabalhadores atuando no mercado fotovoltaico, ficando atrás somente da China, Índia e Estados Unidos.
Conforme a pesquisa, a energia solar fotovoltaica é a segunda fonte renovável que mais emprega no Brasil, sendo superada apenas pelo setor de biocombustíveis e ficando à frente da hídrica e eólica.
Empregos em energia renovável no Brasil:
- Biocombustíveis: 856 mil
- Energia solar fotovoltaica: 214 mil
- Energia hídrica: 194 mil
- Energia eólica: 68 mil
- Energia solar térmica: 41 mil
Solar emprega quase 5 milhões no mundo
A Irena indica que o setor de energia renovável somou 13,7 milhões de empregos no mundo ao final de 2022, um milhão a mais que o registrado em 2021. Quase um terço desse total corresponde a energia solar fotovoltaica, com 4,9 milhões de postos de trabalho, um avanço de cerca de 14% em relação ao ano anterior. Dessa forma, a energia solar segue como a fonte renovável que mais emprega no mundo.
Dos dez países do mundo com mais empregos no setor solar, quatro estão na Ásia, dois nas Américas, três na Europa e um na Oceania. Juntos, esses dez mercados somam quase 4,1 milhões de empregos, 85% do total do setor solar mundial.
Somente os países asiáticos contam com 73% da força de trabalho global, refletindo a dominância do continente na fabricação de equipamentos fotovoltaicos e o forte volume de instalações.
Países com mais empregos em energia solar:
- China: 2,76 milhões
- Índia: 281,4 mil
- EUA: 264 mil
- Brasil: 241 mil
- Japão: 127 mil
Participação de mulheres na força de trabalho
O estudo da Irena ainda estima que as mulheres representam 40% dos postos de trabalho no setor de energia solar fotovoltaica, quase duas vezes mais que nos mercados de energia eólica e gás, onde a representatividade feminina é de 21% e 22%, respectivamente.
O setor solar ainda supera a média de participação feminina no setor de energia renovável, que é de 32%. Conforme a análise, as mulheres têm maior participação em cargos administrativos, ocupando 58% desse tipo de cargo.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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