Preço da energia solar tem queda de 7,5% no Brasil no 1º semestre de 2025
Sistemas fotovoltaicos residenciais e comerciais apresentaram redução de custos em relação a junho de 2024, mostra pesquisa da Greener


A energia solar apresentou redução média de 7,5% no preço para o consumidor final no primeiro semestre de 2025, mostra pesquisa da consultoria Greener. O levantamento levou em conta o custo combinado da aquisição e instalação do kit fotovoltaico de geração distribuída (GD), modalidade que permite a produção própria de eletricidade por meio de placas solares em telhados.
Conforme o estudo, sistemas de energia solar de até 150 kW, o que inclui as classes de consumo residencial e comercial, registraram queda de 7,5% em relação a junho de 2024 e de 4,4% em relação a janeiro de 2025.
Porém, as instalações de porte superior, que incluem usinas de solo de minigeração distribuída, tiveram aumento médio de 10,9% sobre os preços praticados em junho no ano passado e de 12% em relação a janeiro.
A Greener apurou que houve uma redução média de 4% nos preços dos kits fotovoltaicos em relação a junho de 2025, mesmo com os equipamentos de 75 kW e 150 kW registrando aumento de 4,3% e 12,7%, respectivamente.
Já o serviços de integração para sistemas de até 75 kW (microgeração distribuída) apresentaram queda média de 14% frente a junho de 2024. Na mesma base de comparação, o serviço de integração para sistemas de porte superior (minigeração distribuída) tiveram aumento de 23%.
Energia solar residencial
Ainda de acordo com o estudo, houve uma redução de 3% no preço final dos sistemas de energia solar residencial de 4 kW, com custo médio em junho de 2025 chegando a aproximadamente R$ 11.360 em comparação com os R$ 11.720 no mesmo período do ano passado.
Utilizando como exemplo um sistema residencial que protocolou a conexão entre janeiro e julho de 2023 (GD II), o retorno do investimento médio no Brasil apresentou melhora de 4% em relação a junho de 2024, com o payback caindo de 3,3 anos para 3,2 anos. Conforme a Greener, o cenário é de certa estabilidade para novos projetos residenciais, com valores bem similares entre os períodos analisados.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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