Mercado brasileiro de energia solar segue aquecido, aponta Greener

O volume de módulos fotovoltaicos importados atingiu 4,88 GW* no primeiro semestre de 2021, superando o volume total de 2020 (4,76 GW), aponta relatório da Greener divulgado nesta terça-feira (10/8). Na comparação com o primeiro semestre de 2020, o crescimento foi de 99%.

Conforme o relatório, os módulos nacionais diminuíram a participação, representando 1,8%, frente a 3,8% em 2020 e 3% em 2019.

Dez fabricantes foram responsáveis por 82% do total importado. A liderança ficou com a Longi, com 825 MW, seguida pela Trina (811 MW), Canadian (671), Risen (590 MW), Jinko (427 MW), BYD (232 MW), JA Solar (157 MW), DAH Solar (132 MW), Astronergy (96 MW) e Amerisolar (65 MW).

Já os inversores totalizaram 4,55 GW em volume importando no primeiro semestre, aumento de 83% em relação ao igual período do ano passado. Os inversores de maior porte, acima de 50 kW, representaram 49% da entrada de equipamentos.

Preços estáveis para o cliente final

A Greener apurou que, apesar da elevação dos custos de equipamentos, os preços dos sistemas fotovoltaicos para o cliente final se mantiveram estáveis, permanecendo em patamares elevados alinhados com o semestre anterior. Sistemas comerciais de maior porte apresentaram elevação dos preços, com variações mais significativas para potências mais altas.

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Em junho de 2021, os preços médios praticados para geradores residencial, comercial e industrial foram de R$ 4,88/Wp** e R$ 3,89/Wp e R$ 3,64/Wp, respectivamente. 

O payback médio  (tempo de retorno do investimento) diminuiu para as três categorias, respectivamente, em 5,9%, 5,4% e 10,2%.

Nota explicativa:

* Gigawatt é a unidade de medida que representa a soma das potencias do módulos solares importados para o Brasil.

** Watt-pico é a unidade de medida que representa o custo por watt de um painel solar.

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