Conta de luz residencial terá aumento de mais de 6% no Rio de Janeiro
Aneel autorizou reajustes tarifários anuais da Light e da Enel RJ, as duas maiores distribuidoras de energia do estado


As tarifas residenciais de energia elétrica do Rio de Janeiro terão aumentos de mais de 6% a partir desta quarta-feira (15/03). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou na terça-feira (14/03) os reajustes anuais da Light e da Enel RJ, as duas maiores concessionárias de distribuição do estado.
A Light, que fornece energia elétrica a 4,7 milhões de unidades consumidoras na capital do estado e em mais 36 municípios fluminenses, terá aumento de 7,40% para consumidores residenciais. O efeito médio para consumidores de baixa tensão, classe que também inclui as categorias residencial baixa renda, rural, industrial, comercial e serviços, será de 7,47%.
Para a Enel RJ, que atende 2,7 milhões de unidades consumidoras em 66 municípios do estado do Rio de Janeiro, incluindo Niterói, o aumento médio para consumidores residenciais será de 6,01%. O efeito médio para consumidores de baixa tensão será de 6,18% na área de concessão.
Novos aumentos
O reajuste tarifário é realizado todos os anos em todas as distribuidoras do Brasil pela Aneel. Normalmente, esses processos se iniciam em março. Em 2023, a agência reguladora prevê que a tarifa de energia elétrica do País deve subir 5,6% em média, após um 2022 atípico, quando a trajetória de inflação ficou estagnada.
O cenário decorreu de uma medida emergencial de redução de ICMS. Apesar disso, a conta de luz acumula 70% de aumento nos últimos oito anos, superando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, conforme levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Essa tendência de encarecimento é consequência de ineficiências do sistema elétrico brasileiro, com empréstimos e subsídios que são repassados para a conta do consumidor. Esse cenário torna mais atrativo o investimento na energia solar.
Ao utilizar um sistema solar fotovoltaico, o consumo da energia da distribuidora é reduzido, diminuindo o impacto da inflação. Além disso, quanto mais caro for a tarifa, maior é o valor economizado e o retorno do investimento fica mais rápido.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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