Conta de luz residencial poderá aumentar mais de 9% no Rio Grande do Sul
Aneel apresentou proposta de reajuste tarifário anual da RGE Sul na última terça-feira (21/03); novos valores entrarão em vigor a partir de 19 de junho


A tarifa de energia residencial da RGE Sul Distribuidora de Energia poderá ficar 9,49% mais cara, conforme proposta de reajuste apresentada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A concessionária atende a quase 3,1 milhões de unidades consumidoras em 381 municípios do Rio Grande do Sul, como Novo Hamburgo, Caxias do Sul, Santa Maria e Canoas. As novas tarifas entrarão em vigor a partir do dia 19 de junho, após aprovação pela diretoria da agência.
De acordo com a proposta apresentada em audiência pública, realizada no Rio Grande do Sul (RS) na última terça-feira (21/03), o aumento médio para consumidores em baixa tensão seria de 10,14%. Já para consumidores em alta tensão, como indústrias, o reajuste seria de 1,87%. Dessa forma, o efeito médio para o consumidor seria de 6,03%.
Além disso, também será discutida em audiência a definição dos correspondentes limites dos indicadores de continuidade de Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (DEC) e de Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora (FEC) da empresa, para o período de 2024 a 2028.
A Consulta Pública (CP 009/2023) receberá contribuições entre 22 de março e 12 de maio e contará com uma sessão pública presencial que será divulgada posteriormente.
Novos aumentos
O reajuste tarifário é realizado todos os anos em todas as distribuidoras do Brasil pela Aneel. Normalmente, esses processos se iniciam em março. Em 2023, a agência reguladora prevê que a tarifa de energia elétrica do País deve subir 5,6% em média, após um 2022 atípico, quando a trajetória de inflação ficou estagnada.
O cenário decorreu de uma medida emergencial de redução de ICMS. Apesar disso, a conta de luz acumula 70% de aumento nos últimos oito anos, superando o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do período, conforme levantamento da Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel).
Essa tendência de encarecimento é consequência de ineficiências do sistema elétrico brasileiro, com empréstimos e subsídios que são repassados para a conta do consumidor. Esse cenário torna mais atrativo o investimento na energia solar.
Ao utilizar um sistema solar fotovoltaico, o consumo da energia da distribuidora é reduzido, diminuindo o impacto da inflação. Além disso, quanto mais caro for a tarifa, maior é o valor economizado e o retorno do investimento fica mais rápido.
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Vanessa Loiola
Jornalista formada pela PUC-SP com experiência em mídia digital. Já cobriu as editorias de economia, finanças, bolsa de valores, política e entretenimento.
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