Conta de luz acumula alta de quase 6% no Brasil em 2023
Tarifa elétrica residencial registra aumento superior a inflação no país, mostra levantamento do IBGE


A tarifa de energia elétrica residencial acumulou aumento de 5,95% no Brasil no primeiro semestre de 2023, mostra levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O dado integra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), prévia da inflação, divulgado nesta terça-feira (27/06).
A alta supera a inflação do país no mesmo período, que foi de 3,16%. Somente em junho, a conta de luz registrou incremento de 1,45%. A tarifa de energia elétrica residencial contribuiu para o grupo Habitação registrar a maior variação e o maior impacto do mês, com 0,96% e 0,14 ponto percentual, respectivamente.
Conforme o IBGE, o cenário decorre de reajustes aplicados em quatro áreas: em Belo Horizonte (9,15%), onde houve reajuste de 14,69% a partir de 28 de maio; em Recife (8,21%), onde o reajuste de 8,33% teve vigência a partir de 14 de maio; em Fortaleza (2,20%), onde o reajuste de 4,85% foi aplicado a partir de 22 de abril; e em Salvador (1,84%), onde houve reajuste de 8,28% a partir de 22 de abril.
Até o momento, a capital de Minas Gerais acumula a maior inflação na conta de luz no ano, com 23% de aumento, seguida por Salvador, com 19,79%.
IPCA-15 foi de 0,04% em junho
O IPCA-15 foi de 0,04% em junho, 0,47 ponto percentual abaixo da taxa de maio (0,51%). O IPCA-E, acumulado trimestral do IPCA-15, ficou em 1,12%, abaixo dos 3,04% registrados no mesmo período de 2022.
De acordo com o IBGE, nos últimos 12 meses, o IPCA-15 acumulou 3,40%, abaixo dos 4,07% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em junho de 2022, a taxa foi de 0,69%.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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