Conservação ambiental: qual a importância e como aderir?
O uso consciente e sustentável da natureza, de forma a respeitar a renovação dos recursos, define o que é a conservação ambiental. Esse conceito envolve práticas de utilização de solo e água de forma a garantir o equilíbrio entre a atividade humana e o respeito ao meio ambiente.
Continue lendo este artigo para entender completamente sobre conservação ambiental e a importância da preservação ambiental!
O que é conservação ambiental?
Conservação ambiental é a prática de proteção do ambiente natural por indivíduos, organizações e governos. Visando garantir qualidade de vida às pessoas, ao mesmo tempo em que se preservam os recursos necessários para as próximas gerações.
A preocupação com a conservação ambiental surgiu com a percepção dos impactos da atividade humana sobre a natureza, principalmente no século XIX, após a Revolução Industrial. Entre os princípios dessa prática estão a manutenção, a utilização sustentável, a restauração e a recuperação dos recursos naturais.
Isso passa pela exploração racional de matérias-primas, a utilização de fontes renováveis e limpas de energia e o consumo consciente. A importância da conservação ambiental está em garantir a recuperação de ecossistemas e evitar o desequilíbrio ecológico capaz de trazer consequências desastrosas para o planeta e a vida, como a extinção de espécies da flora e da fauna, mudanças climáticas e a exaustão de recursos naturais.
O que é preservação ambiental?
Preservação ambiental é a defesa dos componentes da natureza onde o foco é proteger contra a interferência humana. Como por exemplo o desmatamento de áreas florestais, preservar ecossistemas e espécies ameaçadas, etc.
Qual a diferença entre conservação e preservação ambiental?
A preservação ambiental se refere à proteção de um recurso natural ou de um ecossistema de dano ou degradação, evitando qualquer forma de uso, mesmo que de maneira sustentável.
Já a conservação ambiental, por outro lado, refere-se ao uso sustentável e gestão racional dos recursos naturais. Garantindo que esses recursos possam ser utilizados pelas gerações presentes e futuras sem causar danos irreparáveis ao meio ambiente.
Unidades de Conservação
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) foi instituído no Brasil por meio da Lei 9.985 de 2000. Essa legislação reúne normas e procedimentos que permitem às esferas federal, estadual e municipal, além da iniciativa privada, criar, implementar e gerir unidades de conservação no País.
Entre os principais objetivos das unidades de conservação estão proteger e conservar espécies em risco de extinção, preservar e restaurar recursos naturais e ecossistemas, valorizar a diversidade biológica e promover o desenvolvimento sustentável a atividades cientificas.
O SNUC prevê doze categorias complementares de unidades de conservação, divididas em dois grandes grupos:
Unidades de proteção integral: tem como objetivo a preservação da natureza, sendo admitido o uso indireto dos recursos naturais.
Fazem parte desse grupo as estações ecológicas, reservas biológicas, parques nacionais, monumentos naturais e refúgios de vida silvestre.
Unidades de uso sustentável: são áreas que promovem o uso compatível entre conservação da natureza e uso direto de parcela dos recursos naturais, permitindo a exploração do ambiente desde que seja garantida a manutenção da biodiversidade e recursos naturais da área.
Estão incluídas nesse grupo as áreas de relevante interesse ecológico, reservas particulares de patrimônio natural, áreas de proteção ambiental, florestas nacionais, reservas de desenvolvimento sustentável, reservas de fauna e reservas extrativistas.
Atualmente, o Brasil conta com mais de 2 mil unidades de conservação cadastradas.
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Papel da iniciativa privada na conservação ambiental
A conservação do meio-ambiente é regulada e incentivada pelo poder público, mas também cabe a iniciativa privada se envolver nesse esforço. Boa parte dos impactos humanos à natureza derivam de atividades econômicas como a mineração, agricultura, pecuária, transporte e indústria, sendo também responsabilidades desses agentes buscarem práticas mais sustentáveis.
O exemplo mais urgente são as mudanças climáticas ocasionadas pelo excesso de gases do efeito estufa na atmosfera, emitidos pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Esse fenômeno é considerado por especialistas como uma das maiores ameaças à vida na Terra e já causa consequências desastrosas, como aumento de ondas de calor, secas e enchentes.
Para combater as mudanças climáticas, governos de todo o mundo têm estabelecido metas de descarbonização, reduzindo e neutralizando emissões de gás carbônico (CO2), o principal gás do efeito estufa.
Essas metas disciplinam a atividade de companhias privadas, estabelecendo incentivos e punições em caso do não cumprimento das metas de emissões, conforme a legislação de cada país. Porém, muitas empresas, por iniciativa própria, tem promovido agendas positivas nesse sentido.
Esse movimento é conhecido como ESG, sigla em inglês para Environmental, Social e Governance (em português, Ambiental, Social e Governança - ASG), conceito ligado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Principalmente após o início da pandemia de Covid-19, o ESG ganhou espaço no mundo corporativo, tornando-se sinônimo de credibilidade e critério de avaliação para investimentos em negócios.
O pilar Ambiental (Environmental) está relacionado a conservação e engloba temas como mudanças climáticas e redução de emissões; uso racional da água; biodiversidade; eficiência energética; reflorestamento; gestão de resíduos; e economia circular.
Formas de conservar o meio ambiente
Algumas práticas que podem ser adotadas por um negócio para contribuir com a conservação ambiental:
- Reaproveitamento da água
- Redução do uso de papel
- Utilizar veículos elétricos ou híbridos
- Adotar a economia circular
- Separar o lixo corretamente
- Descartar resíduos de forma adequada
Energia renovável
Uma forma eficiente de colaborar com a conservação ambiental é utilizar fontes limpas e renováveis de energia. Esse tipo de tecnologia produz eletricidade sem gerar emissões de gases do efeito estufa ou resíduos.
No Brasil, a principal fonte da matriz elétrica é a hídrica. Embora seja considerada uma forma limpa de gerar energia, a construção de grandes hidrelétricas traz enormes impactos ao meio ambiente, afetando florestas, rios e comunidades locais. Em razão disso, o desenvolvimento de novas usinas desse tipo se tornou inviável no País.
Uma alternativa de muito menor impacto é a fonte solar fotovoltaica. Essa tecnologia converte a luz do Sol em eletricidade por meio de placas que podem ser instaladas em telhados e terrenos.
A instalação desse tipo de tecnologia é mais rápida, fácil e barata, além de oferecer maior versatilidade, permitindo desde o desenvolvimento de usinas de grande porte até instalações residenciais.
Além de colaborar para a descarbonização e o combate às mudanças climáticas, o uso dessa fonte renovável traz economia de energia para o consumidor, seja ele uma empresa ou uma pessoa física.
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