Fonte solar fotovoltaica assume 7ª posição na matriz elétrica brasileira e ultrapassa nucleares

Segundo a ABSOLAR, as grandes usinas solares fotovoltaicas superaram a marca de 2.000 MW em potência operacional na matriz elétrica do País

FONTE SOLAR FOTOVOLTAICA ASSUME 7ª POSIÇÃO NA MATRIZ ELÉTRICA BRASILEIRA E ULTRAPASSA NUCLEARES
Divulgação

O Brasil acaba de superar a marca de 2.000 megawatts (MW) de potência operacional em sistemas de geração centralizada solar fotovoltaica, ou seja, usinas de grande porte, conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

Segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a fonte solar fotovoltaica, baseada na conversão direta da radiação solar em energia elétrica de forma renovável, limpa, sustentável e cada vez mais competitiva, atingiu um total de 2.056 MW de potência instalada operacional, o equivalente a 1,2% da matriz elétrica do País. Com isso, passa a ocupar a posição de 7ª maior fonte do Brasil, ultrapassando a nuclear, com 1.990 MW (1,2%) provenientes das usinas de Angra I e Angra II, localizadas no Rio de Janeiro.

Para o Presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a energia solar fotovoltaica agrega inúmeros benefícios para o progresso do Brasil. “A fonte contribui para a redução de gastos com energia elétrica, atração de novos investimentos privados, geração de empregos locais de qualidade, redução de impactos ao meio ambiente, redução de perdas elétricas na rede nacional, postergação de investimentos em transmissão e distribuição e alívio do sistema elétrico em horários de alta demanda diurna, como nos meses de verão”, destaca Koloszuk.

O Brasil possui hoje usinas solares fotovoltaicas de grande porte operando em 9 estados nas regiões Nordeste, Sudeste e Norte do País, com destaque para Bahia, Minas Gerais e Piauí.

Segundo o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o Brasil possui atualmente 73 projetos de geração centralizada solar fotovoltaica em operação, contratados por meio de leilões de energia elétrica do Governo Federal. “Desde o primeiro leilão federal realizado em 2014, o setor solar fotovoltaico trouxe ao Brasil mais de R$ 10 bilhões em novos investimentos privados e dezenas de milhares de empregos locais de qualidade. O Brasil tem um dos melhores recursos solares do mundo e estamos apenas começando a aproveitá-lo”, projeta Sauaia.

Competitividade em ascensão

A fonte solar fotovoltaica tem apresentado forte queda de preços, o que permitiu que a tecnologia atingisse um novo patamar de competitividade a partir do leilão de energia nova A-4 de 2017. Desde então, a fonte tem ofertado energia elétrica a preços médios inferiores aos praticados por outras renováveis, como a biomassa e as pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

Segundo Sauaia, o Governo Federal anunciou recentemente por meio de uma portaria do Ministério de Minas e Energia que fará seis novos leilões de energia nova nos anos de 2019, 2020 e 2021. “O setor solar fotovoltaico está preparado e a postos para participar de todos estes leilões, contribuindo para a expansão renovável da matriz elétrica brasileira a preços baixos. Já somos a segunda fonte renovável mais barata do Brasil e estamos prontos para ajudar o País a crescer com competitividade e sustentabilidade”, destaca Sauaia.

A ABSOLAR projeta que a tendência de redução de preços da fonte solar fotovoltaica deverá continuar pelos próximos anos, fazendo com que a fonte passe a assumir um papel de destaque cada vez maior na expansão da matriz elétrica nacional.

A marca lider em energia solar

Calculadora Solar

Economize até 35% na sua conta de luz

simulação

resumo

Digite sua concessionária
Avatar de Portal Solar

Portal Solar

Artigos que podem te interessar

CONTA-DE-LUZ-ACUMULA-ALTA-DE-15-NO-BRASIL-ENTRE-JANEIRO-E-NOVEMBRO
Mercado

Conta de luz acumula alta de 15% no Brasil entre janeiro e novembro

Tarifa de energia elétrica residencial supera a inflação do país no mesmo período, mostra levantamento do IBGE

15/12/20252 min de leitura

BRASIL-DEVE-ADICIONAR-10-6-GW-DE-ENERGIA-SOLAR-EM-2026
Mercado

Brasil deve adicionar 10,6 GW de energia solar em 2026

Número representa queda de 7% em relação à capacidade instalada em 2025, mostram projeções da Absolar

11/12/20252 min de leitura

SNEC-PV-ES-LATAM-2026-INICIA-CREDENCIAMENTO-PARA-EVENTO-EM-SAO-PAULO
Mercado

SNEC PV & ES LATAM 2026 inicia credenciamento para evento em SP

Cadastro já pode ser realizado no site oficial a partir deste mês; com organização da NürnbergMesse e Oakstream, congresso e feira ocorrem entre 24 e 26 de março

10/12/20252 min de leitura

BRASIL-REGISTRA-ADESAO-DE-217-MIL-EMPRESAS-AO-USO-DE-ENERGIA-SOLAR-EM-2025
Mercado

Brasil registra adesão de 217 mil empresas ao uso de energia solar em 2025

Foram adicionados 2 GW entre janeiro e outubro para atender companhias de comércio, serviços e indústrias

09/12/20252 min de leitura

PARTICIPACAO-DE-CONSUMIDORES-VAREJISTAS-QUADRUPLICA-NO-MERCADO-LIVRE-DE-ENERGIA
Mercado

Participação de consumidores varejistas quadruplica no mercado livre de energia

Menor restrição de acesso ao Ambiente de Contratação Livre (ACL) impulsiona adesões desde janeiro de 2024, mostra pesquisa da Abraceel

08/12/20252 min de leitura

SAO-PAULO-SP-RECEBE-O-ENCONTRO-NACIONAL-ABSOLAR-EM-10-E-11-DE-DEZEMBRO
Mercado

São Paulo (SP) recebe o Encontro Nacional Absolar em 10 e 11 de dezembro

Evento reunirá empresas e especialistas para debater as perspectivas do mercado de energia solar

05/12/20252 min de leitura

A REVOLUÇÃO SILENCIOSA DA ENERGIA DISTRIBUÍDA: COMO SIGFI E AGROVOLTAICO ESTÃO REDESENHANDO O MAPA ENERGÉTICO BRASILEIRO
Mercado

A Revolução Silenciosa da Energia Distribuída: Como SIGFI e Agrovoltaico estão redesenhando o mapa energético brasileiro

Enquanto os holofotes celebram o Brasil como o quarto maior mercado de energia solar do mundo, uma transformação mais profunda e silenciosa está em curso, longe das gigantescas usinas centralizadas.

03/12/20255 min de leitura

BRASIL-TERA-BANDEIRA-TARIFARIA-AMARELA-EM-DEZEMBRO
Mercado

Brasil terá bandeira tarifária amarela em dezembro

Cenário traz custo adicional de R$ 1,885 a cada 100 kWh de energia elétrica consumidos país

01/12/20251 min de leitura