Aiko lança painel solar com eficiência recorde de 24,2%

A Aiko Solar voltou a quebrar o próprio recorde e lançou um painel solar com eficiência de 24,2%, maior índice de conversão registrado em equipamentos fotovoltaicos disponíveis para comercialização, mostra levantamento da plataforma Taiyang News. O modelo Comet 2U conta com potência de 655 W e é baseado na tecnologia de células ABC.

Outra fabricante superou a marca de 24%: a Maxeon, com um painel solar com 24,1% de eficiência e 445 W de potência. As cinco primeiras posições do ranking são completadas por placas solares da Longi, Huasun e TW Solar, todas elas com índice superior a 23%.

A eficiência de uma placa solar representa o seu potencial de conversão da luz solar em energia elétrica por metro quadrado. No caso do módulo da Aiko, isso significa que do total de luz captado pelo produto, 24,2% serão convertidos em eletricidade para o consumo.

Esse índice é importante porque implica em uma área menor para produzir a mesma quantidade de energia, reduzindo o investimento necessário em uma instalação.

Eficiência de 27% até 2034

Um estudo da Associação Alemã de Fabricação de Máquinas e Instalações Industriais (VDMA), a maior associação industrial da Europa, aponta que células que utilizam material tipo n (N-type) apresentam o maior potencial entre as tecnologias atuais.

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Esse termo se refere a dopagem, um processo químico que consiste na introdução de impurezas em um cristal de silício, permitindo uma melhor condutividade elétrica. Esse processo pode resultar em semicondutores tipo n (N-type) ou tipo p (P-type), dependendo do material utilizado:

• Tipo n se refere ao silício dopado com fósforo ou arsênio.
• Tipo p se refere ao silício dopado com gálio ou boro.
  

Conforme a pesquisa, células de silício tipo P e N com junção difusa na parte frontal atingirão valores de eficiência entre 24,2% e 26,1%, respectivamente, nos próximos dez anos. Células TOPCon tipo N mostram maiores níveis de eficiência que qualquer conceito tipo P.

Outras células tipo N, baseadas em conceitos como heterojunção e células de contato posterior devem atingir níveis de eficiência entre 26,6% e 27,2% na produção em massa até 2034.

As tecnologias de silício baseadas em junção de células únicas estão convergindo para um limite de eficiência de cerca de 27%, próximo ao limite teórico de 30%. Células tandem irão ultrapassar essa marca.

Nesse conceito, células solares são empilhadas, permitindo que a luz incidente com elevados níveis de energia seja absorvida na célula superior, enquanto a luz infravermelha de baixa energia é absorvida na célula de silício colocada na parte de trás do conjunto.

A produção em massa de células tandem devem contar com uma eficiência inicial de 27%. A introdução dessa tecnologia no mercado deve ocorrer somente após 2026.

Veja o ranking dos painéis solares mais eficientes do mercado: