Confira as principais tendências de 2023 para o mercado global de baterias
BNEF faz projeções para preços, tecnologias e impactos políticos no setor de armazenamento de energia
A BloombergNEF (BNEF) elaborou uma lista de tendências para o mercado global de baterias e armazenamento de energia para 2023, com projeções para preços, avanços tecnológicos e desenvolvimentos políticos.
Leia mais: Embarques de baterias para armazenamento atingem 142.7 GWh no mundo em 2022
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Confira as principais previsões:
- Os preços de conjuntos de baterias de íon lítio permanecerão elevados, na média de U$ 152/kWh. Em 2022, o valor médio foi de 151/kWh, um aumento de 7% em relação a 2021, o primeiro incremento anual registrado pela BNEF.
- Os preços de níquel e do lítio também devem se manter em patamares elevados nesse ano, dadas as incertezas em relação as políticas de tolerância zero da China contra a Covid e a continuidade das perturbações na cadeia de fornecimento de metais, causadas pela guerra entre Rússia e Ucrânia.
- A volatilidade na oferta, demanda e preços continuam, embora os valores do lítio possam mostrar redução com a disponibilidade de novos suprimentos.
- Anúncios de investimentos de grandes fabricantes de baterias e automóveis elétricos podem impulsionar as baterias de íons de sódio. Essa tecnologia ainda recente, que está começando a ganhar escala, poderá ajudar a aliviar as pressões no mercado de baterias e reduzir custos a partir de 2026.
- Nos Estados Unidos, o Inflation Reduction Act of 2022, pacote legislativo de combate à inflação e mudanças climáticas, resultará em mais de US$ 80 bilhões em novos investimentos na cadeia de fornecimento de baterias, com a lei introduzindo uma série de incentivos aos setores de veículos elétricos e armazenamento de energia.
- O mercado global de armazenamento de energia irá dobrar, apesar dos custos mais altos. A BNEF estima que o setor deverá instalar 16GW/35GWh até o final de 2023.
Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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