Reservatórios devem terminar 2022 com volumes superiores a 50%, aponta ONS
Operador prevê que carga de energia do País deverá recuar 1,6% em relação a dezembro de 2021


O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) indica que que os níveis dos reservatórios do Sistema Interligado Nacional (SIN) devem encerrar 2022 com volumes médios superiores a 50%. Os cenários prospectivos por região mostram que o Sudeste/Centro-Oeste pode atingir 52,2%. Para o Sul, estima-se que o índice seja de 81,7% no próximo dia 31. Para o Nordeste e o Norte, as projeções são de 65,2% e 63,3%, respectivamente.
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Pela segunda semana consecutiva, os cenários indicam afluências acima de 90% da Média de Longo Termo (MLT) em todo o país. A projeção mais elevada é para o subsistema Norte: 147% da MLT.
Para o Sudeste/Centro-Oeste, o indicador é de 90% da MLT. Os subsistemas Nordeste e o Sul, nesta ordem, podem registrar ENA de 94% e 107% da MLT. Todos os dados apresentados são referentes a semana operativa de 24 a 30 de dezembro e indicam um regime de chuvas compatível com o período úmido.
Em relação à carga, os cenários prospectivos indicam uma queda nas projeções no SIN e em três subsistemas, na comparação com dezembro de 2021. Para o SIN, a desaceleração estimada é de 1,6% (69.364 MWmed).
Os submercados Sudeste/Centro-Oeste, Sul e Nordeste também apresentam cenário semelhante, com reduções de 2,9% (38.977 MWmed), de 2,3% (12.333 MWmed) e de 1,6% (11.503 MWmed), respectivamente. Apenas o Norte tem uma estimativa de crescimento na carga: 8,9% (6.551 MWmed).
Conforme o ONS, as previsões de carga consideraram como premissas o comportamento da demanda de energia observado nos anos anteriores nas semanas do Natal, bem como as sinalizações meteorológicas para o período.
O órgão destacou ainda que houve uma redução significativa de temperaturas nas capitais do Sudeste/Centro-Oeste e do Sul, em relação às primeiras semanas operativas do mês. Este é um dos fatores que pode justificar a desaceleração da carga nesses subsistemas.

Emily Moura
Jornalista formada pela PUC-SP. Possui experiência nas áreas de jornalismo financeiro, econômico, tecnológico e de entretenimento.
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