Vivo inaugura primeira usina de geração solar fotovoltaica na região Norte
Construída e operada pela Athon Energia, planta está localizada em Marabá, no Pará, e tem capacidade de 2.190 MWh ano, destinados a atender 632 unidades consumidoras da empresa de telefonia


A Vivo inaugurou sua primeira usina de geração solar fotovoltaica na região Norte do país. Construída e operada pela Athon Energia, a planta está localizada em Marabá, no Pará, e tem capacidade de 2.190 MWh ano, destinados a atender 632 unidades consumidoras da empresa, como lojas, sites e equipamentos de transmissão na região.
De acordo com a empresa, o projeto ainda prevê outras quatro usinas fotovoltaicas para a região, com diferentes parceiros, sendo duas novas unidades no Pará e outras duas unidades em Boa Vista (RR) e outra em Rolim de Moura (RO). Todas têm previsão para operar ainda em 2021.
"A implantação das usinas na região Norte é uma prioridade para a Vivo. Nosso modelo de geração distribuída contribui para minimizar perdas no sistema, alivia a carga da rede de distribuição, evita impacto no meio ambiente e ainda contribui para o desenvolvimento da comunidade local" revelou o diretor de patrimônio da Vivo, Caio Guimarães.
Conforme a empresa, a usina "Athon Marabá 200" gerou aproximadamente 110 empregos diretos e 60 indiretos no período de construção, e irá gerar 20 empregos na fase de operação, entre diretos e indiretos.
Desde 2020, a Vivo realiza a expansão do modelo de geração distribuída, com fontes renováveis de origem solar (61%), hídrica (30%) e de biogás (9%), para todo o Brasil. A iniciativa prevê a instalação de mais de 70 usinas, operando em 23 estados, além do Distrito Federal. Com a entrada em operação da usina de Marabá, são 16 usinas dedicadas à Vivo em funcionamento. O restante deve estar operacional até dezembro de 2021.
O projeto de geração distribuída da Vivo responderá por mais de 80% do seu consumo em baixa tensão, atendendo mais de 28 mil unidades da empresa. A companhia avalia que, além de contribuir com o meio ambiente por ser renovável e de baixo impacto, a medida deve gerar uma economia anual importante nos gastos com energia. Com todas as usinas operando, a Vivo produzirá cerca de 670 mil MWh/ano de energia, o suficiente para abastecer todo o consumo de uma cidade de até 300 mil habitantes.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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