Projeto da Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo terá energia solar
Objetivo é utilizar a tecnologia fotovoltaica nos escritórios do empreendimento


O anúncio do projeto de uma ferrovia, que pretende ligar a cidade de São Mateus (ES) a Sete Lagoas (MG), está sendo muito comemorado. Isso porque a construção deve gerar mais de 3 mil empregos em Minas Gerais e aproximadamente mais mil no Espírito Santo, com investimento de R$ 6,5 bilhões.
O projeto da Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo (EFMES) foi apresentado pela empresa Petrocity, responsável pela nova linha, que é 100% privatizada, bem como pelo governo do Espírito Santo. O objetivo é que a EFMES utilize tecnologia de ponta, com vagões e locomotivas com energia solar e elétrica nos escritórios do empreendimento. Além disso, os trens devem ser equipados com monitoramento remoto e piloto automático.
A proposta para a Estrada de Ferro Minas-Espírito Santo também foi protocolada junto à Empresa de Planejamento e Logística, ligada à Presidência da República e responsável pelo Plano Nacional de Logística (PNL).
Segundo o presidente da Petrocity, José Roberto Barbosa da Silva, a inclusão do empreendimento no PNL tem como intuito solicitar as autorizações para a construção da ferrovia até o licenciamento ambiental. “Por ser um investimento 100% privado, o que precisamos do governo é a concessão e as autorizações, incluindo o licenciamento ambiental”, afirma.
A previsão é que a EFMES comece a ser construída em 2021, com finalização prevista para 2025. A ferrovia também está ligada a outro megaempreendimento da Petrocity, o Centro Portuário São Mateus (CPSM), que terá investimento de R$ 3,1 bilhões e cujas obras deverão começar ainda em 2019.
A nova ferrovia terá 553 km, com cinco Unidades de Transbordo e Armazenagem de Cargas (Utacs) em Barra de São Francisco (ES) e nos municípios mineiros de Governador Valadares, Itabira, Confins e Sete Lagoas. A previsão é que estas unidades tenham um investimento de R$ 56 milhões cada, com área de 200 mil m². “Fizemos um estudo minucioso por causa do centro portuário e identificamos a necessidade de escoamento da produção de indústrias no norte do Espírito Santo, no interior de Minas, como Vale do Jequitinhonha e Mucuri, e no Sul da Bahia. Com nova possibilidade de escoamento, podemos aumentar em 40% a produção industrial dessas regiões”, avalia Silva.
O presidente da Petrocity destaca ainda que este projeto deverá usar quatro modais de transporte: aquaviário, ferroviário, rodoviário e aeroviário, com integração ao aeroporto internacional de Confins, na região metropolitana da capital mineira.
No planejamento da EFMES não está previsto o transporte de passageiros, que, de acordo com o presidente da Petrocity, José Roberto Silva, não há impedimento de incluí-lo caso seja verificada a necessidade de atender a esta demanda.

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