Colégio de Jaraguá do Sul economiza R$ 10 mil mensais com energia solar
Instituição instalou um sistema fotovoltaico no prédio com 237 geradores


Economizar energia e ao mesmo tempo contribuir para o meio ambiente são grandes exemplos para os alunos da Escola Evangélica Jaraguá, que atua com educação básica em Jaraguá do Sul, Santa Catarina. A instituição instalou um sistema de energia solar no prédio com 237 geradores fotovoltaicos, com a intenção de produzir a própria energia e sobretudo diminuir a conta de luz no fim do mês.
O diretor da escola, professor Leopoldo Fenner, conta que, de mais de R$ 12 mil por mês, o gasto com eletricidade passou para pouco mais de R$ 2 mil. “Preciso estar atento como gestor e observar vários aspectos econômicos da escola, além de evitar desperdícios e tornar o recurso investido o mais eficiente possível. Começamos a prestar atenção em qual era a melhor maneira e concluímos que o ganho maior seria com a energia solar”, diz.
“Sempre trabalhamos com os alunos de forma a usar os recursos da natureza com coerência, de maneira correta e de forma a poluir menos, afinal somos uma entidade de educação. O uso da energia solar nos ajuda a manter esses princípios, pois é limpa, ecologicamente correta e não agride o meio ambiente”, afirma o diretor. Ele acrescenta que “essa é também uma oportunidade para os estudantes aprenderem na prática o funcionamento desse tipo de energia.”
Hoje, a escola serve de modelo para muitas pessoas que querem ver de perto como funciona um sistema de energia solar. “Muitas pessoas no procuram para tirar dúvidas sobre o funcionamento e sobre a possibilidade de redução do consumo. Nos tornamos uma entidade que pode afirmar que de fato que funciona de forma sustentável”, comenta.
O retorno desse investimento se dará entre cinco e dez anos. Outra vantagem, segundo o diretor, é que a limpeza das placas pode ser feita pelos próprios funcionários da escola. “A manutenção e a limpeza são feitas com água e sabão, tornando-as mais eficazes novamente. Foi um ótimo investimento sob todos os aspectos”, completa Frenner.
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Adriana Dorante
Jornalista formada pela Universidade Santa Cecília (Santos), com especialização em jornalismo econômico pela PUC/SP. Trabalhou como repórter de economia em grandes veículos de Comunicação, como DCI e jornais regionais em Campinas. Realizou trabalhos em comunicação institucional (publicações impressas e digitais) e assessoria de imprensa para entidades e empresas de diferentes segmentos em São Paulo. Atua na cobertura jornalística do setor elétrico há cerca de 5 anos.
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