Volume de transações de energia na BBCE tem alta de 21,5% no primeiro semestre
O período contou ao todo com 159 mil GWh em operações; montante financeiro foi de R$ 14 bilhões, divididos em 9.499 contratos


Com preços no piso e baixa volatilidade, o Balcão Brasileiro de Comercialização de Energia (BBCE) fechou o primeiro semestre de 2023 com crescimento de 21,5% no volume transacionado e viabilizou 159 mil GWh em operações. A alta reflete o elevado alongamento de prazos e a maior busca por energia incentivada.
Segundo o gerente de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, Marcelo Bianchini, a estabilidade dos preços trouxe, ao longo de todo semestre, uma tendência pela busca de prazos mais longos. Do total, 41,6% do volume tem vencimento superior a 2024 e 62,6% envolvem produtos anuais.
O especialista explica que os volumes cresceram concentrados em menos operações, o que resulta também no maior tíquete médio por contrato em um semestre: “Como reflexo do momento, nossos clientes se beneficiaram do nosso flexível portfólio de soluções. Houve uma maior busca por operações bilaterais, fechadas entre as partes e formalizadas na BBCE, e redução da atividade de negociação em tela”.
O resultado dos movimentos somado aos preços no piso levou à retração de 24,3% no montante financeiro transacionado em comparação ao mesmo período do ano anterior e de 8,8% em relação ao segundo semestre de 2022. Foram negociadas no primeiro semestre deste ano, ao todo, R$ 14 bilhões, divididos em 9.499 contratos.
Energia incentivada em alta
O semestre contou com destaque nos produtos de energia incentivada. Ao todo foram negociados 25,8 mil GWh, aumento de 155% em relação ao mesmo período do ano passado
Em linha com os demais meses do semestre, o volume transacionado na BBCE em julho cresceu 1,15% em relação ao mesmo mês de 2022 e retraiu 12% em comparação com maio: "Foram, ao todo, 23,2 mil GWh negociados em 1,5 mil operações que movimentaram R$ 2 bilhões", explica Marcelo. O volume financeiro do mês teve retração de 31% no comparativo com junho de 2022.
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Emily Moura
Jornalista formada pela PUC-SP. Possui experiência nas áreas de jornalismo financeiro, econômico, tecnológico e de entretenimento.
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