Embarques de módulos bifaciais da Longi atingem 10 GW
Expectativa da companhia é que a capacidade de produção do equipamento chegue a 12 GW ao final de 2020


Os embarques de módulos bifaciais da Longi atingiram 10 GW, informou a fabricante chinesa. A expectativa da companhia é que a capacidade de produção do equipamento chegue a 12 GW ao final de 2020. “Módulos bifaciais se tornaram um dos mais maduros desenvolvimentos da tecnologia solar. Graças ao seu baixo grau de degradação induzida por luz e alta eficiência, eles estão no caminho para se tornar o padrão na indústria fotovoltaica”, declarou a Longi por meio de nota.
A empresa afirma ter sido uma das primeiras fornecedoras da tecnologia, com o lançamento do módulo Hi-MO2 em 2017. Dois anos depois, a adoção desse tipo de equipamento se tornou mais difundida no mercado solar fotovoltaico.
“A era da paridade de rede se aproxima e os módulos bifaciais Hi-MO 5 foram lançados nesse ano, sendo disponibilizados para desenvolvedores de projetos de geração centralizada de todo o mundo”, assinalou a nota.
A Longi destacou que atingiu produção em massa de módulos bifaciais de tecnologia PERC em 2017. Desde então, os equipamentos da companhia foram instalados ao redor do planeta, incluindo um projeto de 390 MW no Egito e uma planta de 224 MW nos Estados Unidos.
Pesquisas internas da fabricante sugerem que a fatia de mercado para módulos bifaciais irá crescer. “Conforme a produção aumenta, custos extras resultantes da produção da face traseira do módulo podem ser absorvidos pela redução do LCOE [custo nivelado de energia] e aumento da lucratividade.”
Em setembro, a Longi anunciou o início produção em massa do módulo Hi-MO 5 na fábrica de Xianyang, na China. O primeiro equipamento feito na linha de montagem foi finalizado no dia 8 de setembro. Lançado em junho, o produto tem tamanho de 2256 x 1133 mm, potência frontal de 540 W, eficiência acima de 21% e foi projetado para ser utilizado em usinas de grande porte.
“Criar um módulo de alta potência que responde às expectativas dos consumidores é a inspiração por trás do Hi-MO 5”, disse o vice-presidente sênior da Longi, Dennis She. “A produção em massa de tecnologia avançada pode entregar valor real. Estamos ansiosos para entregar valor, alta potência e menor LCOE para nossos parceiros e clientes de forma a viabilizar uma nova onda fotovoltaica de paridade de rede.”

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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