Cidade de Huainan, na China, coloca em funcionamento maior usina solar flutuante
Empreendimento de 40 MW está localizado em uma área de mineração inundada devido às chuvas


A cidade de Huainan, na China, conhecida por ter muito carvão, ganhou uma usina solar flutuante de 40 MW, considerada a maior do mundo nessa categoria. O empreendimento fica localizado em uma área de mineração que está inundada devido às chuvas, com profundidade de água entre 4 metros e 10 metros.
O ar mais frio na superfície ajuda a minimizar o risco de superaquecimento dos painéis solares e a inundação permanente torna esta área sem valor para mineração e demais atividades. Os equipamentos da usina são da chinesa Sungrow e foram projetados com tecnologia capaz de atuar em ambientes com alto nível de umidade e sal.
A China é o país que mais gera energia solar em todo o mundo, com uma capacidade instalada de 77 gigawatts. Os chineses planejam adicionar mais 110 GW, com um investimento que somará US$ 360 bilhões ao longo dos próximos três anos.
Uma das futuras usinas solares na China terá milhões de painéis fotovoltaicos e capacidade de 2 gigawatts. Custará um total de US$ 2,3 bilhões. O objetivo do país é obter 20% da energia a partir de fontes renováveis até 2030.
A energia solar na China tem um papel central como solução para suprir a demanda energética, usando como fonte um recurso natural limpo e renovável. Prova disso é o ritmo de expansão desse mercado por lá, que soma cerca de 400 usinas solares em seu território. Uma das principais vantagens dos chineses é o fato deles fabricarem mais da metade global dos módulos fotovoltaicos e outros equipamentos usados nos projetos desenvolvido ao redor do países.

Cristiane Pinheiro
Jornalista, formada pela Faculdade de Comunicação Cásper Líbero, com quase 30 anos de experiência no segmento de Comunicação. Tem especializações em jornalismo impresso pelo Curso Intensivo de Jornalismo Aplicado, do Grupo O Estado de S. Paulo, e em televisivo pela Rede Globo de Televisão, São Paulo, e pelo Senac – Centro de Comunicação e Artes. Atua na cobertura jornalística do setor elétrico há cerca de 10 anos.
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