Brasil importa 5 GW em painéis solares da China no primeiro trimestre de 2023
Estudo da InfoLink Consulting indica que demanda global por energia solar será maior que o esperado nesse ano


O Brasil importou 5 GW em painéis solares da China no primeiro trimestre de 2023 e seguiu como maior mercado do continente americano, mostra o levantamento da consultoria InfoLink Consulting. Somente em março, um volume de entrada de equipamentos fotovoltaicos foi de 2 GW, sendo superado no mundo apenas pela Holanda, o centro logístico e portuário da Europa.
As importações brasileiras corresponderam a maior parte das entregas de toda a América, que totalizou 7,6 GW no trimestre e 3,1 GW em março. Conforme o estudo, outros países do continente que apresentaram crescimento na compra de módulos fotovoltaicos foram Colômbia e Chile.
O avanço do mercado brasileiro ainda é atribuído aos impactos das mudanças de regulação promovidas pela Lei 14.300 e a consequente corrida por instalações no final do ano passado. Conforme dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), até o início de maio, foram instalados 2,56 GW em sistemas de geração solar distribuída no País.

Exportações chinesas avançam
A InfoLink indica que a China exportou 21,2 GW em placas solares em março de 2023, crescimento de 43,1% sobre fevereiro e de 56,5% em relação a março do ano passado. O desempenho ainda foi superior ao melhor resultado mensal de 2022, demonstrando a forte demanda do mercado internacional por energia solar.
No primeiro trimestre, as exportações de módulos chineses totalizaram 50,9 GW, com 29,5 GW direcionados para a Europa. As importações do bloco europeu foram 77% maiores em relação ao igual período do ano passado. A consultoria estima que a demanda global aumentará mais que o esperado em 2023.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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