Australianos podem trocar excedente de energia solar por cerveja
Consumidores da Victoria Bitter, subsidiária australiana de cerveja lager da Asahi, poderão adquirir a bebida via blockchain por meio da parceria com a Power Ledger


Em busca da sustentabilidade, a Victoria Bitter, subsidiária australiana de cerveja lager da Asahi, firmou parceria com a empresa de energia Power Ledger, para liberar um novo programa que permite aos participantes trocar o excedente fotovoltaico por cerveja. No novo programa Solar Exchange, os clientes podem rastrear quanta cerveja eles ganhariam com base no número de créditos de energia solar disponíveis com a Victoria Bitter, via blockchain.
“A cada A$ 30 de crédito, o valor pode ser trocado por um pacote de bebidas, que é entregue diretamente na sua porta”, disse a empresa no anúncio. O gerente geral de marketing da Victoria Bitter, Brian Phan, destacou no anúncio que a única coisa melhor do que beber a Big Cold Beer sob o sol australiano é ganhar o produto e ajudar o meio ambiente. “É uma verdadeira vitória para os amantes da cerveja e do meio ambiente”, afirmou.
A plataforma de blockchain do Power Ledger será responsável por rastrear a quantidade de energia que os clientes fornecem para a rede. “A cada 30 minutos, o cliente pode ver quantas garrafas ganhou”, disse Green.
A Victoria Bitter usará os créditos solares obtidos para reinvestir de volta no próprio programa ou para os objetivos de sustentabilidade mais amplos do negócio. A startup australiana Power Ledger fornece serviços de comercialização de energia ponto a ponto e o lançamento da sua plataforma baseada em blockchain começou no ano passado na Austrália Ocidental, permitindo aos usuários rastrear o consumo de energia e vender seu excedente de energia solar para outros residentes.
O teste para rastrear as transações de energia solar no telhado entre as famílias, que foi parcialmente financiado pelo governo australiano, começou em 2018, com envolvimento de 48 famílias em Fremantle, e foi considerado satisfatório pelos participantes com a possibilidade de levar autonomia energética localizada em áreas regionais, fornecendo redes elétricas de menor custo.
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Adriana Dorante
Jornalista formada pela Universidade Santa Cecília (Santos), com especialização em jornalismo econômico pela PUC/SP. Trabalhou como repórter de economia em grandes veículos de Comunicação, como DCI e jornais regionais em Campinas. Realizou trabalhos em comunicação institucional (publicações impressas e digitais) e assessoria de imprensa para entidades e empresas de diferentes segmentos em São Paulo. Atua na cobertura jornalística do setor elétrico há cerca de 5 anos.
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