Grupo Ferreira Costa aposta em sistemas de energia solar para abastecer rede de lojas
Meta da organização é se tornar 100% sustentável e alcançar 11 MWp de capacidade instalada da tecnologia fotovoltaica


Em busca de maior competitividade, o grupo familiar Ferreira Costa, há mais de 100 anos se dedicando a produtos para casa e construção na região Nordeste, quer instalar sistemas de energia solar sobre o telhado de todas as suas lojas. O ponta pé inicial já foi dado em maio deste ano, em meio a pandemia de covid-19, quando inaugurou a primeira etapa da usina fotovoltaica em João Pessoa, na Paraíba, na modalidade de geração distribuída, com 643 kWp. Com investimento de R$ 2 milhões, o projeto contou com a parceria da consultoria Trifase Energia e da Sun House Energias Renováveis, integradora oficial dos equipamentos WEG.
A meta do grupo é se tornar 100% sustentável, alcançando 11 MWp de capacidade instalada, quando todas as suas oito lojas (sendo duas em construção em Pernambuco e no Rio Grande do Norte) estiverem abastecidas com energia solar. No entanto, a pandemia deve afetar o cronograma inicialmente planejado pela Ferreira Costa devido à instabilidade do mercado.
Matheus Pedrosa, sócio da Sun House, destacou que a usina solar da Ferreira Costa gerou uma economia de mais de R$ 87 mil, em dois meses de operação. O projeto foi construído em uma área de 6.200 metros quadrados. A planta conta com 1.590 módulos produzidos pela Trina Solar, de 405 Wp cada. Além de nove inversores, sistema de monitoramento, estação meteorológica e estações de carregamento. A usina foi projetada para suprir 35% do consumo de energia elétrica da loja.
“Queremos transformar a matriz elétrica brasileira e elevar a energia solar ao topo da matriz energética”, disse Pedrosa. O consumo anual do grupo Ferreira Costa é de 1,7 MW médios e desde 2013 migrou para o mercado livre na modalidade de consumidor especial. Stephan Strauss, gerente de projetos corporativos, manutenção e reformas do Grupo Ferreira Costa explicou que hoje, 98% de energia elétrica consumida pela empresa é proveniente de fontes renováveis. A usina solar da Paraíba atende a cerca de 7,5% do consumo total do grupo.
A empresa pretende migrar a usina solar para a modalidade de autoprodução até setembro, com o objetivo de aumentar a competitividade do seu negócio, bem como deseja tornar a operação das lojas de home center mas eficientes e sustentáveis.
Strauss explica que a vantagem de o grupo se tornar autoprodutor é que em determinados momentos é possível ter energia para exportar e aplicar em outras lojas dentro do mesmo submercado.
“Quando mudamos para o mercado livre desativamos os nossos geradores a diesel, que são muito poluentes. Além de buscar economia, a razão por fazer uma usina solar é ter o controle da energia que estamos consumindo, onde possamos afirmar que essa energia é nossa”, completou.

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