Nova audiência pública irá discutir restrições de conexão de energia solar em MG
A Cemig está sendo cobrada após suspender a análise de novos projetos fotovoltaicos no estado


Na próxima quarta-feira (23/08) haverá uma nova audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para discutir as restrições de solicitação de acesso de novos projetos de geração de energia fotovoltaica impostas pela Cemig no Estado. A reunião será realizada pela Comissão de Minas e Energia, que já cobrou da estatal uma solução para os gargalos operacionais em outra audiência pública realizada em 17 de maio.
A audiência pública será realizada a partir das 10h30 no Auditório SE da Assembleia, atendendo requerimento do presidente da Comissão de Minas e Energia, deputado Gil Pereira (PSD), em conjunto com o deputado Ricardo Campos (PT).
Os gabinetes dos dois parlamentares informaram ter recebido grande número de queixas de empresários do setor, que vêm enfrentando obstáculos para conseguir a interligação de seus empreendimentos à rede operada pela Cemig. Isso acontece mesmo depois de a estatal ter anunciado, em maio, que voltaria a atender pedidos de novos empreendimentos de geração distribuída.
O problema, segundo empresários do setor e parlamentares, é que nesses três meses de restrição a Cemig pouco fez para mudar a situação.
Saiba mais: Consumidores de energia solar enfrentam restrições de conexão em Minas Gerais
De acordo com o deputado Ricardo Campos, dezenas de agricultores, industriais e empreendedores do Norte de Minas compraram as placas de energia, tiveram custos, e até chegaram a fazer empréstimos para a compra dos equipamentos. Porém, chegam a esperar por um ano para terem a ligação na rede elétrica:
“A falta de celeridade e de interesse da Cemig tem prejudicado não apenas os requerentes, mas todo o desenvolvimento nas regiões que mais precisam dessa energia”.
Saiba mais: Lentidão na análise de projetos trava investimentos em energia solar em MG
De acordo com informações do gabinete de Pereira, a justificativa mais recente apresentada pela Cemig para interromper as interligações tem sido um problema técnico, o fluxo reverso. Quando a quantidade de energia elétrica injetada, proveniente da geração distribuída, é maior do que a demanda dos consumidores conectados nessa mesma rede.
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Emily Moura
Jornalista formada pela PUC-SP. Possui experiência nas áreas de jornalismo financeiro, econômico, tecnológico e de entretenimento.
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