Burger King Brasil tem meta de 80% das lojas com GD solar até 2023
Companhia possui cinco usinas fotovoltaicas no País que atendem 57% das unidades


A BK Brasil, master franqueada do Burger King e Popeyes no País, tem meta de ter pelo menos 80% das lojas própria com geração distribuída (GD) até o final de 2023. Atualmente, a empresa possui cinco usinas fotovoltaicas, em fase de conexão, nas cidades de Itaboraí e Itaguaí (RJ), Saltinho (SP), Brasília (DF) e Cajamar (SP). Com todas essas fazendas em operação, a empresa atenderá 57% dos pontos comerciais.
A iniciativa integra os esforços da BK Brasil em reduzir em 30% a emissão de gases do efeito estufa até 2030. Em fase de expansão, a companhia segue em negociação de usinas fotovoltaicas em mais 16 áreas de concessão.
“Desde que iniciamos as construções das nossas fazendas de GD tínhamos uma visão a longo prazo e por isso, o projeto está diretamente interligado com um de nossos recém-divulgados compromissos de ESG”, disse o vice-Presidente de desenvolvimento da BK Brasil, Burger King e Popeyes, Gustavo Do Valle Fehlberg.
Conforme a companhia, os recursos necessários para construção destas usinas foram obtidos por meio de uma composição de investimentos próprios, realizados pela H2enegy, empresa especializada em Sistemas Fotovoltaicos, e Eco Partners, especializada em investimentos em projetos de geração de energia, e recursos obtidos através da securitização de recebíveis do projeto, via emissão de um CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários), sendo o primeiro CRI do mercado de Geração Distribuída no Brasil.
Esta CRI ainda foi certificada como Green Bond, se tornando a primeira CRI Verde do Brasil. Isto atesta por meio de auditoria em todas as áreas onde foram implementadas as usinas, por empresa independente, que não houve supressão de vegetação nativa e utilização de mão de obras não regulamentadas.
“Empenhamos esforços para implementar este projeto por meio da emissão da primeira CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) do mercado de Geração Distribuída do Brasil, papel este que foi certificado como Green Bond, pois além de trazer pioneirismo, atesta nosso compromisso com os mais altos padrões de qualidade e responsabilidade socioambientais, fundamentais, tanto para o mercado que atuamos, como para os padrões da BK Brasil”, declarou o sócio fundador da H2energy, ressaltou João Paulo Éboli.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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