Tarifa de energia da Enel São Paulo deve subir 9,7%, aponta TR Soluções
Em condições normais a cobrança aos consumidores residenciais atendidos pela distribuidora poderia ter alta de 23,4% a partir de 4 de julho


As tarifas de energia da Enel SP devem subir 9,7%, aponta a TR Soluções. A empresa especializada em tarifas avalia que em condições normais a cobrança aos consumidores residenciais atendidos pela distribuidora poderia ter alta de 23,4% a partir de 4 de julho, mas acredita que Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) lance mão de medidas para reduzir o impacto do reajuste.
Uma simulação realizada pela empresa mostra que, se houvesse uma reversão de 20% dos créditos tributários decorrentes de ações que versam sobre a retirada do ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, o reajuste das tarifas dos consumidores residenciais da Enel SP seria reduzido para 14,7%.
“Além da alocação de créditos tributários, a Aneel vem tomando outras medidas para redução dos reajustes, como o uso de saldos relativos à Itaipu ou diferimentos de custos”, indica o diretor de Regulação da TR Soluções, Helder Sousa.
Para efeito de exercício, a empresa estima que, para se chegar a uma variação inferior a 10%, como almeja o regulador, além da reversão de tais créditos, seria necessário diferir cerca metade do aumento da Parcela B – relativa ao custo do serviço prestado pela própria distribuidora, chegando a um efeito final a ser percebido pelo consumidor residencial de 9,7%.
A Parcela B está entre os principais responsáveis pelo reajuste elevado, uma vez que, no caso da Enel SP, é corrigida pela inflação medida pelo IGP-M, que acumula alta de quase 40% considerando os últimos 12 meses.
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Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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