Consumidores brasileiros ficaram 11,84 horas sem energia em média em 2021
Confira o ranking de desempenho das distribuidoras, divulgado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)


Os consumidores brasileiros ficaram, em média, 11,84 horas sem energia elétrica e enfrentaram 5,98 interrupções no fornecimento em 2021, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O levantamento, divulgado nesta terça-feira (15/03), apurou a qualidade dos serviços de distribuição no País.
Conforme a reguladora, enquanto o índice de frequência das interrupções por unidade consumidora é o melhor da série histórica, a duração total das interrupções piorou em relação a média de 11,54 horas alcançado em 2020.
O levantamento ainda mostra que, no ano passado, o serviço ficou disponível 99,86% do tempo, em média. Os consumidores receberam um total de R$ 718,5 milhões em compensação por ocorrências no fornecimento de energia elétrica.
Ranking de concessionárias
A Aneel também divulgou o Ranking de Continuidade, instrumento que compara o desempenho de uma distribuidora em relação às demais empresas do País no quesito de continuidade do fornecimento de energia elétrica.
A agência avaliou todas as concessionárias do país no período de janeiro a dezembro de 2021, divididas em dois grupos: concessionárias de grande porte (com número de unidades consumidoras maior que 400 mil); e concessionárias de menor porte (com o número de unidades consumidoras menor ou igual a 400 mil).
Das empresas de grande porte, a primeira colocada foi a Companhia Energética do Rio Grande do Norte (COSERN, RN), seguida por Energisa Tocantins (ETO, TO) em segundo e Energisa Paraíba (EPB, PB) em terceiro. As últimas colocadas foram: ENEL GO (27º), EQUATORIAL MA (28º) e CEEE (29º).
Das empresas com até 400 mil consumidores, as melhores foram: Energisa Borborema (EBO, PB) e Empresa Força e Luz João Cesa (EFLJC, SC), empatadas em primeiro, seguidas pela DME Distribuição (DMED, MG) em terceiro. As últimas nesse grupo foram COOPERALIANÇA (15º), DCELT (16º) e FORCEL (17º).
A Aneel informou que as distribuidoras Amazonas Energia, CEA, Equatorial Alagoas, Equatorial Piauí, Energisa Acre, Energisa Rondônia e Roraima Energia foram excluídas excepcionalmente do ranking porque estiveram recentemente sob o regime de designação, com limites de indicadores flexibilizados.

Ricardo Casarin
Repórter de economia e negócios, com passagens pela grande imprensa. Formado na Universidade de Metodista de São Paulo, possui experiência em mídia impressa e digital e na cobertura de diversos setores como petróleo e gás, energia, mineração, papel e celulose, automotivo, entre outros.
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